A Câmara de Braga aprovou, esta segunda-feira, com os votos contra do PS e a abstenção da CDU, a abertura de um concurso público destinado ao aluguer de equipamentos para eventos na cidade. O preço base ultrapassa os dois milhões de euros e destina-se ao ano em vigor.

Por parte dos socialistas, a opinião de Adolfo Macedo é de que seria mais vantajoso para o município comprar esse tipo de objetos e infraestruturas, o que levaria, no seu entender, “a médio/longo prazo, a poupar dinheiro”. Além disso, acrescenta, “parece que o município fica preso a uma entidade, a que vencer o concurso público, independentemente do preço que apresente para cada evento em concreto”. “Se fizesse o concurso para cada um, poderia escolher a entidade que oferecesse o preço mais barato”, sublinha.

O presidente da Câmara de Braga discorda da perspetiva da oposição, baseando-se em “experiências anteriores”. Ricardo Rio argumenta que "um volume de quantidade permite atingir valores globais mais baratos”, por via de “uma economia de recursos”.

O município organiza cerca de 50 eventos, anualmente e, por isso, tem registadas “todas as dinâmicas e necessidades de produção”, que estiveram na base do "valor de referência”. Contudo, admite a possibilidade de “reforçar a verba”, até porque pode surgir “um ou outro evento de caráter excecional”, dando o exemplo da Conferência Anual da Rede de Cidades Criativas da UNESCO, que decorre entre 1 e 5 de julho deste ano.

O concurso público destinado ao aluguer de equipamentos divide-se em sete lotes: som, luz e serviços técnicos; geradores; tendas, palcos e estruturas de apoio; stands; muralha; sanitários e afins; e bancadas.