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Redacção

Regional 29.10.2020 17H44

Carlos Bernardo e Pedro Arezes assumem Gabinete de Crise de Guimarães

Escrito por Redacção
Elementos ligados à Universidade do Minho sucedem a António Cunha, recém-eleito presidente da CCDR-Norte.

Carlos Bernardo, antigo vice-reitor da Universidade do Minho, e Pedro Arezes, Presidente da Escola de Engenharia da UMinho, vão assumir a presidência executiva do Gabinete de Crise e da Transição Económica de Guimarães, criado pela autarquia, em Março passado, para mitigar o impacto económico causado pela pandemia da Covid-19.


Após a saída de António Cunha para a CCDR-Norte - assumiu hoje a presidência -, o presidente da Câmara de Guimarães e responsável máximo do Gabinete de Crise, voltou a recorrer a duas figuras ligadas à Universidade do Minho para desenvolver a economia local.


No caso de Carlos Bernardo, o autarca diz que a escolha "teve em conta o alto nível de competência que a implementação do Plano de Ação para a Transição Económica exige", assinalando que o antigo vice-reitor "teve um papel decisivo na implantação e consolidação da Universidade do Minho em Guimarães e na ligação da academia ao tecido empresarial, quer durante o tempo em que esteve à frente da Escola de Engenharia, quer enquanto vice-reitor e pró-Reitor". 


Já Pedro Arezes foi designado ao lugar uma vez que "grande parte dos investigadores que estão ligados às várias medidas do Plano de Acção estão ligados a projectos de investigação com ligação à Escola de Engenharia", acrescentando que esse facto, "aliado à competência que lhe é reconhecida, fazem com que o seu contributo seja inestimável para o sucesso dos projetos em causa".


Em declarações prestadas ao próprio município, Domingos Bragança revela que as duas escolhas foram recomendadas por António Cunha e validadas pelo autarca, reconhecendo que Carlos Bernardo e Pedro Arezes "estão entre os melhores".



Plano de Acção tem 5 medidas de curto prazo e 10 de médio prazo

Na reformulação do Gabinete de Crise, o município de Guimarães informa que o plano de acção delineado pela estrutura, que conta com cinco medidas de curto prazo e 10 de médio prazo, será dividido entre várias componentes.


Na componente imaterial das medidas, o vereador do desenvolvimento económico Ricardo Costa coordenará os apoios públicos, e o quiosque electrónico; na componente dos projectos colaborativos o coordenador será Raúl Fangueiro, da UMinho e Fibrenamics; na agricultura sustentável, António Vicente; na agenda digital, talento, empreendedorismo e criatividade o coordenador será Alexandre Mendes - antigo director-executivo da Startup Braga.


No que diz respeito aos projetos que envolvem a reabilitação de equipamentos, Pedro Arezes será o responsável pelo projecto da antiga Fábrica do Arquinho, na Caldeiroa, António Pontes, UMinho, pelas futuras valências da antiga Fábrica do Alto, em Pevidém, Rui Oliveira, UMinho, pelo componente do Plano de Acção relacionada com o AvePark, e Maria José Fernandes, Presidente do IPCA, pelo projecto da Escola-Hotel, a funcionar na Quinta do Costeado, na Cruz de Pedra.

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