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Fonte: FC Famalicão
Tiago Barquinha

Desporto 26.07.2022 13H13

Chegada do FC Famalicão às provas europeias será “consequência lógica”

Escrito por Tiago Barquinha
A equipa minhota parte para a quarta época no principal escalão do futebol português.
As declarações do atleta Riccieli, do treinador Rui Pedro Silva e do dirigente Miguel Ribeiro. 

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Apesar de não constituir um objetivo concreto para esta época, o presidente da SAD do FC Famalicão acredita que, mais cedo ou mais tarde, o apuramento para as competições europeias será “natural”, fruto do trabalho desenvolvido pela equipa minhota. Esta terça-feira, no treino aberto aos adeptos, realizado no campo nº 2, Miguel Ribeiro destacou o percurso que o clube tem traçado na primeira liga.


Depois de três épocas consecutivas na metade superior da tabela, com a equipa a ficar no sexto, nono e oitavo lugares, “a ambição passa, pelo menos, por repetir” esse cenário. Quanto a uma eventual qualificação para as provas continentais, o dirigente refere que será “sempre uma consequência lógica” da “estabilidade” e da “ambição” demonstradas pelo FC Famalicão. 


“Em duas das três épocas perdemos a Europa na última jornada. Faz parte do crescimento do Famalicão. Será este ano, no próximo ou no seguinte? A ver vamos”, complementa.


Chegado a Famalicão em dezembro, pela primeira vez na carreira, Rui Pedro Silva inicia uma época como treinador principal. O antigo adjunto de Nuno Espírito Santo classifica esse facto como “fundamental”, destacando que a diferença entre uma boa e uma má época pode estar “no início”. 


Depois de uma ponta de final de temporada positiva, o treinador salienta "a importância de manter a base de trabalho, que é a exigência, a competitividade da equipa e a robustez". Nesse sentido e apesar de ter “um plantel preparado” para o que aí vem, não esconde que espera “mais reforços”.



Riccieli: "É bom manter uma base"


Até ao momento, o Famalicão anunciou seis caras novas: os defesas Martin Aguirregabiria (ex-Alavés) e Owen Beck (emprestado pelo Liverpool), o médio André Simões (ex-AEK Atenas) e os avançados Álex Millán (cedido pelo Villarreal), Théo Fonseca (ex-Felgueiras) e Rui Fonte (ex-Estoril). Em sentido inverso destaque para a saída do centrocampista Charles Pickel para os italianos do Cremonense, que rendeu perto de cinco milhões de euros.


A manutenção de grande parte do plantel, para Riccieli, um dos capitães, torna “mais fácil” a preparação da nova temporada. “É bom manter uma base, tem sido difícil trocar de jogadores [nas épocas anteriores] porque o entrosamento demora um pouco mais”, afirma, enaltecendo, ainda assim, que “chegaram bons atletas para acrescentar”.


Alinhado com o discurso do presidente e do treinador, o defesa central de 23 anos adianta que o foco da equipa está “nas cincos primeiros jornadas”, de forma a evitar os arranques de temporada “complicados” das últimas duas épocas.

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