A obra de Manuel Mozos vai continuar a ser a protagonista da programação do cineclube bracarense Lucky Star. Em Fevereiro, a Casa do Professor - local onde o cineclube habita -, promove quatro sessões, naquela que é a quarta parte da retrospectiva do cineasta lisboeta que o Lucky Star tem levado a cabo desde Novembro passado.

As curtas-metragens “Angelitos Negros” e “Erupção”, no dia 6; o documentário sobre o cinema português intitulado “Tóbis Portuguesa” e “António Pinho Vargas”, outro documentário, desta vez sobre o músico de Jazz, no dia 13; “Ruínas” e “Imagens do Bairro de Alvalade”, no dia 20; e ainda uma sessão surpresa, no dia 27, são os filmes seleccionados para este mês.

José Oliveira, programador do Lucky Star, aponta Manuel Mozos como alguém que trabalha sobre "personagens e pequenas histórias, do quotidiano, numa relação quase sempre estabelecida com a cidade de Lisboa". Numa obra que vai desde a ficção ao documentário, José Oliveira aponta o exemplo de "Ruínas", exibido neste mês, como um filme que está no meio, numa espécie de "experimento, que não é documentário nem ficção, mas sim algo completamente inventado por ele".

A quarta parte da retrospectiva sobre a obra de Manuel Mozos é a penúltima promovida pelo cineclube Lucky Star. Em Março, a Casa do Professor volta a abraçar o espólio do realizador de 60 anos.

As sessões na Casa do Professor decorrem sempre às quintas-feiras, às 21h30. Para os sócios do Lucky Star, os bilhetes são gratuitos, 3€ é o preço para o público geral. Toda a programação pode ser conhecida aqui.