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Liliana Oliveira

Regional 28.11.2024 14H40

Coindu garante que fábrica de Joane não encerra

Escrito por Liliana Oliveira
Empresa devolveu os 3,9 mil milhões de euros que recebeu do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), “para a reposição da situação económica pós-covid foi devolvido em outubro deste ano”.

A fábrica que a Coindu tem em Joane, no concelho de Vila Nova de Famalicão, não vai encerrar. A informação foi avançada pelo grupo, em comunicado.

“A principal fábrica portuguesa, em Joane, Vila Nova de Famalicão, continuará as suas operações, com foco nos segmentos 'premium' do mercado automóvel, onde está localizado o centro de inovação tecnológico e o 'headquarter' do Grupo Coindu", pode ler-se.


O grupo Coindu devolveu os 3,9 mil milhões de euros que recebeu do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), “para a reposição da situação económica pós-covid foi devolvido em outubro deste ano”.

A empresa explica que apesar do incentivo, obtido a título de “empréstimo convertível governamental”, a empresa “registou uma deterioração gradual das suas condições financeiras, fruto das condições do mercado”, o que levou ao encerramento da unidade fabril de Arcos de Valdevez, onde trabalhavam mais de 350 pessoas.


O encerramento surge, segundo a empresa, “na sequência de uma avaliação aprofundada das condições de mercado e das oportunidades de negócio, o que tornou insustentável a continuação da atividade desta unidade”.

A Coindu justifica ainda que, nos últimos anos, o setor automóvel tem sofrido "uma crescente e profunda transformação, marcada pelo declínio significativo da procura pós-pandemia e pelo aumento da pressão competitiva dos mercados com custos de mão-de-obra mais baixos, considerados concorrentes diretos”.


Essa situação, levou “a uma redução gradual dos projetos atribuídos”, que “apesar dos intensos e prolongados esforços”, não sobreviveu. A decisão de encerrar a unidade dos Arcos, “embora difícil, reflete uma necessidade objetiva de garantir a sustentabilidade da empresa”.


O mesmo comunicado esclarece que a “entrada do Gruppo Mastrotto” no capital da empresa tem como objetivo” estabilizar a situação, aumentar a competitividade da Coindu e abrir novas oportunidades internacionais”.

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