Cerca de 30 estudantes da Universidade do Minho participaram, esta quarta-feira, numa concentração que decorreu no Prometeu, no Campus de Gualtar. O protesto foi organizado pelo movimento ‘Onde está a ação social?’, que exige mais e melhores bolsas, um aumento do número de residências públicas e uma maior oferta da refeição social.

Em declarações à RUM, a porta-voz, Inês Castro, faz “um balanço positivo” desta iniciativa, enquadrada na realização de um abaixo-assinado que já ultrapassou as 500 assinaturas, lamentando que “mais pessoas não tenham conseguido marcar presença por ser tempo de aulas e avaliações”.

Na última Reunião Geral de Alunos, a Associação Académica da Universidade do Minho recusou apoiar o protesto, considerando que algumas reivindicações têm sido atendidas pelo Governo. “Obviamente se a AAUMinho tivesse subscrito esta luta, mais estudantes iam estar presentes porque tem um poder muito grande para espalhar este tipo de iniciativas”, admite.

O movimento ‘Onde está a ação social?’ promete “não ficar por aqui”. Aproximando-se as eleições para os órgãos sociais da estrutura estudantil, Inês Castro deixa “em aberto” a possibilidade de o coletivo avançar com uma candidatura. “Pode ser algo que talvez se fale no futuro”, refere.