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Nuno Gonçalves/ UMinho
Liliana Oliveira

Academia 10.01.2025 12H40

Conselho Geral da UMinho permanece com 23 membros até novo RJIES entrar em vigor

Escrito por Liliana Oliveira
Conselho Geral votou, hoje, revisão dos estatutos da UMinho. Composição do órgão vai sofrer alterações aquando da entrada em vigor do projeto de lei do Governo relativo ao Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior.
Declarações de Alberto de Sousa Martins, presidente do Conselho Geral da UMinho

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A composição do Conselho Geral da Universidade do Minho vai permanecer sem alterações, pelo menos até à entrada em vigor do projeto de lei do Governo relativo ao Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior – RJIES.


A Revisão dos Estatutos da Universidade do Minho está a ser debatida pelos conselheiros, esta sexta-feira.

Foram recusadas as propostas de aumentar o número de membros de 23 para 29 ou 33.

O presidente do Conselho Geral, Alberto de Sousa Martins, explicou que a composição deste órgão será alterada, tendo em conta a “proposta de lei que o Governo tem intenção de apresentar à Assembleia da República”. “É uma alteração vinculativa, dado que é matricial para as universidades. É como se fosse a Constituição da República para as universidades, que vão ter que seguir o que essa composição diz”, detalhou. Alberto de Sousa Martins esclareceu ainda que o Governo dará “quatro meses de exposição transitória para os diversos ajustamentos que as instituições têm que fazer”, com base no novo RJIES.


Assim, a votação realizada teve “um valor fundamentalmente simbólico, porque vai ser alterada e sabemos que será a prazo”.

Foram votadas duas propostas de alteração: uma que previa a passagem de 23 para 29 membros, que mereceu o voto favorável de 13 conselheiros, e de 23 para 33, proposta votada favoravelmente por 11 elementos.

Ambas acabaram recuadas, dado que nenhuma atingiu os 16 votos favoráveis, necessários para dar luz verde a uma alteração. “O artigo mantém-se com a formulação que tinha e que tem”, finalizou o presidente do Conselho Geral.

Este órgão continua a ser composto por 12 representantes dos professores e investigadores quatro estudantes, um representante do pessoal técnico, administrativo e de gestão, e seis personalidades externas.

A composição vai sofrer alterações quando entrar em vigor a lei que resulta da revisão do RJIES.


Recorde-se que este assunto já havia sido votado em 2023, altura em que foi aprovada a passagem de 23 para 29 membros: quinze dos quais representantes dos professores e investigadores (mais três) que a composição atual, no caso dos representantes dos estudantes mantém-se os quatro atuais, dois representantes do pessoal técnico, administrativo e de gestão, ou seja, mais um que o modelo atual, e oito personalidades externas, mais duas. No entanto, depois, considerou-se que o método de votação não havia sido legal, por considerar 2/3 dos membros presentes e não de todos os conselheiros.


A proposta do ministro Fernando Alexandre prevê, como a RUM já tinha avançado, que o número de estudantes com assento no Conselho Geral aumente, passando dos atuais 15% do total de membros para “pelo menos 25%”, o que, no caso da UMinho, representaria o acréscimo de mais um ou dois elementos.

Já os representantes dos docentes e investigadores passariam de 12 a sete, ou seja, “pelo menos 30%” do total, quando atualmente superam os 50%.

Os membros externos devem representar também “pelo menos cerca de 30%”. Já o pessoal não docente e não investigador tem que ter uma representatividade de “pelo menos 10%”.

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