Covid-19. Já morreram perto de 200 pessoas que viviam em instituições

Cerca de um terço das mortes por Covid-19 em Portugal verificou-se em pessoas que viviam em lares e noutras instituições de cariz social. A informação foi avançada esta terça-feira pela Directora-Geral da Saúde (DGS) na habitual conferência de imprensa sobre o estado da doença no país.

Até ao momento já faleceram 567 cidadãos infectados pelo novo coronavírus. Assim sendo, o número de óbitos nas circunstâncias supra-citadas aproxima-se dos 200. De acordo com Graça Freitas, esse dado está de acordo com o “padrão expectável”, já que, na generalidade, as mortes têm “ocorrido em populações idosas e com múltiplas patologias”.

A responsável máxima da DGS falou também sobre o Plano Nacional de Vacinação. Olhando para o que já está a acontecer noutros países, com uma diminuição do índice de vacinas administradas à população, a directora-geral da Saúde refere que é necessário evitar que o mesmo aconteça em Portugal.


Graça Freitas lembra que este processo ajuda “a controlar muitas doenças” e, por isso, recomenda a vacinação “nas idades mais importantes”. As prioridades são as vacinas necessárias nos primeiros 12 meses de uma criança (a primo-vacinação), assim como as que as crianças tomam quando completam um ano, protegendo-as, por exemplo, de meningite, sarampo, papeira e rubéola. “Nenhuma criança ou adulto com vacina do sarampo em atraso deve continuar a tê-la em atraso”.


Além das crianças, a DGS apelas às grávidas para que tomem a vacina contra a tosse convulsa para “proteger o bebé nas primeiras semanas de vida”. “Não deve ser adiada para além das 38 semanas de gestação”, acrescenta. A directora-geral da Saúde afirma que as pessoas nestas circunstâncias devem “contactar a unidade de saúde por telefone e marcar” a data da vacina. “Não adie, de forma alguma, a vacinação”, alerta. 


Cerca de duas centenas de empresas disponíveis para produção de mascaras não-cirúrgicas

O secretário de Estado da Saúde adiantou que mais de 200 empresas já se disponibilizaram para ajudar na produção de máscaras não-cirúrgicas. De acordo com António Sales, parte delas mostrou-se inclusivamente pronta para iniciar o fabrico ainda esta semana.

As máscaras sociais serão compostas por algodão e/ou políester e, segundo o presidente do Infarmed, vão poder ser adquiridas “muito em breve” em locais de compra. Rui Ivo fez referência ainda ao facto de ter sido publicada esta terça-feira uma norma com especificações técnicas para a produção de máscaras de utilização comunitária, a serem utilizadas pelos cidadãos em espaços públicos fechados, num trabalho conjunto com a ASAE, a DGS e peritos das escolas médicas. 

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Tiago Barquinha
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