Covid-19. UMinho encerra todos os serviços em Gualtar

Cantinas, complexos pedagógicos e complexos desportivos encerrados pela Universidade do Minho no campus de Gualtar. A medida, por enquanto, não abrange as duas residências universitárias de Braga. Pacote de medidas definidas pela Comissão criada a propósito do covid-19 foi anunciado ao final da manhã.

O aluno infectado, natural de Felgueiras, obrigou Universidade do Minho a activar o plano de contingência que tinha sido apresentado nos últimos dias. A RUM sabe que se trata de um aluno do curso de História.

A comissão reuniu ontem à noite e na manhã deste domingo. As medidas visam “cortar a cadeia de transmissão da doença dentro da comunidade”, explicou Rui Vieira de Castro aos jornalistas este domingo.

A actividade da Universidade do Minho será “severamente reduzida”. “Teletrabalho é uma das possibilidades a explorar”, admitiu Rui Vieira de Castro, reconhecendo que a UMinho não tem condições técnicas para assegurar aulas através da internet.

O edifício do ICS foi encerrado, e entretanto, a UMinho optou por encerrar os complexos pedagógicos. 

A partir desta segunda-feira “não há actividade lectiva da universidade”. Rui Vieira de Castro sublinhou que “não se trata de um encerramento total”. A instituição vai proceder agora “à higienização dos edifícios”. 

“Este estudante esteve em contacto com outros estudantes e professores, as pessoas estão a ser identificadas e contactadas”, acrescentou.

Entre alunos, funcionários, professores e investigadores, circulam diariamente mais de 12 mil pessoas pelo campus.  Rui Vieira de Castro falava à porta da Unidade de Saúde Pública, junto ao campus de Gualtar, onde a comissão esteve esta manhã reunida. 

O reitor lembrou ainda o despacho de ontem à noite que solicita a redução ao mínimo de eventos de natureza académica como seminários e encontros. Já todas as pessoas que estiveram em mobilidade em países onde há casos conhecidos devem, chegando a Portugal, submeter-se a um período de quarentena.

O reitor disse também que “não é possível, neste momento, prever quando é que estas medidas serão alteradas”. A avaliação será passo a passo. 

Sustentando que a situação exige um acompanhamento continuado, Rui Vieira de Castro explicou que é mais fácil chegar aos colegas e professores com quem o estudante contactou. “Cerca de 180 estudantes serão contactados, mas não estão ainda de quarentena, até porque essas são medidas que cabem à autoridade de saúde”, especificou.

Rui Vieira de Castro referiu que se tratam de medidas de prevenção e recusa alarmismos à volta desta situação, sustentando que todas as entidades estão a desenvolver o seu trabalho.

Com Liliana Oliveira

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Elsa Moura
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