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Liliana Oliveira

Academia 21.09.2022 18H20

Dois anos depois, Caloiro de Molho volta a encher as piscinas da Rodovia

Escrito por Liliana Oliveira
Associação Académica da Universidade do Minho não quer deixar o problema do alojamento 'de molho'.
Declarações de Duarte Lopes, presidente da AAUMinho, e de alguns dos participantes. 

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O presidente da Associação Académica da Universidade do Minho, Duarte Lopes, não quer deixar de molho os problemas do alojamento. O tema voltou a ser destacado pelo estudante, desta vez à margem do Caloiro de Molho, atividade que não se realizava, desde 2019.

“Há estudantes que terminam o percurso académico, mas continuam nas suas casas, porque não têm dinheiro para se emancipar e bloqueiam ainda mais os quartos. Tivemos dois anos de pandemia que obrigou, no contexto do mercado privado, os senhorios a procurar outros mercados, o que significa que ficaram mais casas ocupadas durante mais tempo e que não foram libertadas para a comunidade estudantil”, referiu Duarte Lopes.

O dirigente estudantil garante que a Associação Académica continuará a acompanhar “o processo do Plano de Recuperação e Resiliência e de olhos postos no futuro, no sentido de garantir que estas soluções se concretizam”.


Duarte Lopes marcou presença no Caloiro de Molho, uma iniciativa da AAUMinho que regressou às piscinas da Rodovia, depois de dois anos de interregno, devido à pandemia.

Carolina Braga, aluna do 1.º ano de Ciências da Comunicação, fala de “uma experiência única” e que permite muita diversão. “Espero que seja uma experiência que fique na memória”, denotou. A estudante espera não deixar de molho os testes e exames”.


João Vilas Boas acaba de ingressar no curso de Geografia e Planeamento e considera que esta “é mais uma forma de integração”, destacando, a este propósito, o papel da AAUMinho.

“Não vou querer deixar nada de molho, vou querer fazer tudo”, finalizou.

Francisco Maria Silva veio de Vila Real para frequentar na UMinho o curso de Biologia Aplicada. “Está a ser uma experiência fantástica, o ambiente entre os colegas é espetacular e aconselho toda a gente a integrar a melhor academia do país, porque vai valer a pena”, destacou. Para o jovem, “a Associação Académica tem feito um papel espetacular e deve continuar”.


Pedro Freitas, do 3.º ano de Engenharia e Gestão Industrial, não teve oportunidade de participar nesta iniciativa, no ano em que chegou à academia minhota, devido à pandemia. Dois anos depois, admitiu estar a "adorar a experiência". "Gostei imenso", referiu. 

Duarte Lopes destaca precisamente a “participação abrangente”, na edição deste ano do Caloiro de Molho. Para o dirigente, “mais do que um objetivo é uma obrigação da AAUMinho garantir que os estudantes se sentem integrados”. O presidente da Associação Académico destaca, na semana do Acolhimento, “a atividade conjunta com a ESN e os serviços de internacionalização” de receção aos estudantes internacionais, algo que, no seu entender, “deve ser reforçado”.

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