Cerca de mil estudantes da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho (EEG) participaram na 13ª edição do EEG Business Day. Trata-se da maior participação de sempre no evento que contou também com 22 entidades da parte da manhã, entre elas: Bloomberg, Cachapuz, Continental, Deloitte, Sonae, etc.

A presidente da EEG, Cláudia Simões, frisa que esta é uma forma de alunos dos três ciclos de estudos começarem, desde cedo, a contactar com o mercado de trabalho e começarem a desenvolver uma atitude interventora para além das questões que são abordadas em sala de aula. 

A mesa redonda sobre o tema “Desafios e Oportunidades da Inteligência Artificial: mercados, territórios e sociedade” marcou a tarde. Carlos Sousa Santos, diretor executivo da Human Power Hub, frisa a necessidade de evitar a criação de novas formas de exclusão social.

"Se a inteligência artificial está disponível para as empresas, deve também estar disponível para as organizações sociais que não têm como aceder e fazer", alerta.

O antigo CMO da Amazon em Singapura, Miguel Martins, apela ao espírito crítico dos utilizadores, a título de exemplo, do ChatGPT. "Tem sempre que haver espírito crítico, até porque o objetivo é nós percebemos o que estamos a dizer, percebemos o que estamos a escrever, se nós simplesmente pegarmos e colarmos e entregarmos (um trabalho), nós não estamos a aprender nada", sublinha.

Paulo Calçada, diretor executivo da Porto Digital, adianta que há vários anos que a empresa utiliza ferramentas que estão na base da inteligência artificial para apoio na operação da gestão da cidade inteligente do Porto, nomeadamente, big data e modelos preditivos.