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MO Tex
Liliana Oliveira

Regional 10.08.2020 12H09

Empresa de Famalicão cria linha de roupa que combate a Covid-19

Escrito por Liliana Oliveira
Colecção engloba sweat com gola incorporada, que substitui a máscara e filtra a 99%.
Márcia Oliveira, gerente da MO Tex, sobre a colecção GOKÄ

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Abriu as portas quando muitos pensavam fechá-las. A empresa têxtil MO Tex, instalada em Fradelos, no concelho de Vila Nova de Famalicão, viu-se forçada a adaptar-se às circunstâncias provocadas pela Covid-19 e criou uma colecção de roupa capaz de combater o vírus.

Márcia Oliveira, gerente da empresa, pretendia criar algo novo, que aliasse a moda ao conceito de protecção. Assim nasceu a GOKÄ, uma pequena colecção, que inclui sweat, calças de fato de treino, golas e máscaras.


“Com o uso da máscara generalizado e percebendo que os hábitos dos consumidores tendem a mudar, criamos uma colecção que conjuga padrões e cores”, explicou. A Sweat Hoodie tem integrada uma gola de protecção, alternativa à máscara facial. Na parte frontal, que ajusta ao rosto, a gola incorpora “uma nanofibra, que tem capacidade de filtração acima dos 99%, garantindo ainda elevada respirabilidade”. “Trata-se de uma fibra de características singulares, cujo filamento tem um diâmetro cem mil vezes menor que um fio de cabelo”, referiu a responsável.


“Todas as peças de vestuário têm a particularidade de ter um acabamento antivírico. A fibra têxtil conta com um químico, já testado em laboratório e sem efeitos secundários, que confere uma acção de neutralização do vírus”, explicou ainda Márcia Oliveira.

A tecnologia, disse ainda a gerente, está já a ser testada, em França, para o combate à Gripe A (vírus H1N1) e o relatório que confirma o combate à Covid-19 deverá estar finalizado em Setembro.


“A colecção não se esgota, a membrana de filtração tem um efeito muito eficaz ao nível da poluição ou de alergias ao pólen, bem como para a prática desportiva”, acrescentou.

A  GOKÄ deverá, assim, chegar ao mercado no início do Outono, estando disponível nas lojas multimarca e online.


Os preços, confessou Márcia Oliveira, serão controlados para o consumidor, com a sweat a custar cerca de 40 euros e a gola 10 euros.

Depois de conquistar o mercado nacional, a empresa famalicense, que emprega cinco pessoas, espera poder apostar na internacionalização, estando já a desenvolver contactos nesse sentido. 

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