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Redação

Academia 15.10.2021 18H00

Escola de Medicina da UMinho cria avaliador gratuito online de dor crónica  

Escrito por Redação
O programa denominado AcompanhaDOR está disponível no site do Centro de Medicina Digital P5, uma iniciativa da Escola de Medicina da Universidade do Minho.

A Escola de Medicina da Universidade do Minho, através do Centro de Medicina Digital P5, criou um avaliador de dor crónica gratuito, com o objetivo de facilitar o diagnóstico da doença. O AcompanhaDOR, nome atribuído à ferramenta, foi lançado esta sexta-feira, 15 de outubro, em celebração do Dia Nacional da Luta contra a Dor Crónica.


António Melo, médico Anestesiologista, menciona que, em estudos recentemente, cerca de 30% da população portuguesa sofre, sofreu ou irá sofrer de dor crónica.


“O Dia Nacional de Luta Contra a Dor Crónica foi criado antes dos anos 2000 e Portugal foi pioneiro na sua criação. Em 2001, foi criado o plano nacional de luta contra a dor. Em 2003, a dor foi considerada o 5ºsinal vital e em 2010, criou-se um centro nacional de dor”, disse.


Apesar dos esforços da medicina, a dor crónica continua a ser um forte problema de saúde pública. Para o médico Anestesiologista, esta patologia é um problema para o qual não há uma resposta fácil, visto que é o principal motivo de procura de cuidados de saúde em todo o mundo.


De modo a facilitar o diagnóstico da doença, a Escola de Medicina da UMinho desenvolveu uma ferramenta, o AcompanhaDOR, que é capaz de avaliar o nível de dor e que, posteriormente, reencaminha os pacientes para os especialistas disponíveis no Centro de Medicina Digital P5. Na equipa da UMinho, existe a oferta de psicologia de dor que, segundo António Melo, é um recurso raro, mas especializado para o acompanhamento de doentes com dor crónica.


A população diagnosticada com esta doença é heterogénea. António Melo refere que o doente perde qualidade de vida e de autonomia, podendo até causar outros problemas como disfunções cognitivas e mentais. Contudo, não se trata só de um problema individual, mas também da sociedade. “São indivíduos que acabam por não ter o devido apoio e, por isso, vão sentir-se desintegrados da sociedade”, explicou. Tal como referência o médico Anestesiologista, as unidades para tratamento de dores multidisciplinares seriam uma forma de apoio para estes doentes.


O Centro de Medicina Digital P5 tem se destacado por disponibilizar soluções e serviços digitais, numa lógica de proximidade com as populações. 


*Ana Sofia Leite

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