Monumento evocativo a D. Diogo de Sousa representa abertura de Braga ao Mundo

Está escolhido o conceito base que resultará depois no monumento evocativo a D. Diogo de Sousa a instalar, futuramente, no Campo da Vinha. O projecto vencedor “simboliza a abertura de Braga ao mundo”, informa a autarquia em comunicado.

‘Porta Aberta’, apresentada pelo gabinete de arquitectura ‘Sequeira Arquitectos’, é o nome da proposta vencedora do concurso de ideias para a criação de um monumento evocativo ao Arcebispo D. Diogo de Sousa. 

O júri do concurso atribuiu ainda duas menções honrosas às propostas apresentadas pelos arquitectos Nuno Alexandre Galamba Caeiro Martins e Ângelo Manuel Morgado Ribeiro,  “pela sua singularidade”.

O monumento, que será instalado no Campo da Vinha, no cruzamento entre a Rua dos Capelistas e a Rua Dr. Justino Cruz, será uma evocação da personalidade religiosa e secular de D. Diogo de Sousa que, através da sua “porta visionária”, abriu Braga ao mundo.

“D. Diogo de Sousa, ao passar por Braga, engrandeceu esta Cidade. Esta ‘porta’ representa toda a sua visão estratégica que, através da sua passagem por Braga, deixou obras impactantes de extrema importância, que ainda hoje marcam o ADN desta ilustre Cidade”, é referido na memória descritiva do projecto, lembrando que a porta “simboliza a diferença que cada um pode fazer ao passar num determinado local”.


Ouvido pela RUM, o vereador com o pelouro do Património, Miguel Bandeira, lembrou que D. Diogo de Sousa” merecia ter um um elemento de dignificação num espaço público”. Agora, com a ideia vencedora, a CMB “tem um referencial de trabalho no objectivo de um monumento evocativo”, continua.


O vereador assume que o município “pretende abreviar o mais possível” a efectivação deste desígnio, mas tudo dependerá da própria evolução da pandemia.

O júri foi presidido pelo director Regional de Cultura do Norte, António Ponte.Os elementos destacam a “observação rigorosa dos objectivos formulados nos termos de referência, valorizando a forma como o trabalho premiado se insere no contexto urbano e também pela sua expressão contemporânea”.

“O trabalho reflecte a dimensão intemporal do Arcebispo, com uma linguagem contemporânea mas que tem um profundo significado estético que pretende ter impacto no local”, acrescenta o vereador.


A concurso estiveram perto de uma dezena de trabalhos “muito diversos, de expressões  muito vivas”. No futuro, os trabalhos serão expostos. 


O regulamento prevê a atribuição de 4 mil euros ao vencedor do concurso e mil euros para cada menção honrosa.

O júri integrou ainda o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, o vereador do pelouro da Regeneração Urbana e Património Cultural da Câmara Municipal de Braga, Miguel Bandeira, o representante da Arquidiocese de Braga, Mário Paulo Pereira, o representante técnico da Escola de Arquitectura da Universidade do Minho, Maria Manuel Lobo Pinto de Oliveira, responsáveis da Divisão do Centro Histórico, Património e Arqueologia da Câmara Municipal de Braga e representantes da Sociedade Nacional de Belas Artes.

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Elsa Moura
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