Em 2025, a Fábrica do Arquinho já deverá ser a casa do curso de Engenharia Aeroespacial e da Fibrenamics. O desejo foi partilhado aos microfones da RUM pelo presidente da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, que esta quarta-feira, celebrou 48 anos de funcionamento.

Pedro Arezes avança que o projeto de arquitetura, elaborado pela empresa AND-RÉ, do Porto, já está concluído. Segue-se o lançamento, pelo proprietário do edifício, o Município de Guimarães, do concurso público para dar início à empreitada que o responsável espera possa estar concluída em 2025.

De acordo com o responsável, a conclusão do projeto de arquitetura foi um "processo com alguma demora", visto que o edifício está agora numa zona classificada como de Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, o que significa exigências específicas em relação à sua construção.

O presidente da EEUM espera que o concurso seja lançado "muito em breve" e que não fique deserto, de modo a que a "empreitada arranque rapidamente". "Costumo ser um otimista, mas neste caso eu diria que talvez em 2025 seja mais realista" do que em 2024. 

Pedro Arezes não esconde que a unidade orgânica está "cada vez mais carente de ter um espaço que acolha" a área de Engenharia Aeroespacial, visto que é uma das apostas da escola para o futuro.