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Fonte: Câmara de Famalicão
Tiago Barquinha

Regional 10.08.2022 13H43

Famalicão cria equipa para ficar na “vanguarda” do combate às alterações climáticas

Escrito por Tiago Barquinha
A estruta municipal é composta por quatro elementos.
Declarações de Hélder Pereira, coordenador da equipa e vereador do Ambiente.

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Famalicão vai ter uma Equipa Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas. A proposta é analisada na reunião de câmara desta quinta-feira.


A coordenação do grupo de trabalho, composto por quatro elementos, fica a cargo do vereador do Ambiente. Em declarações à RUM, Hélder Pereira explica que esta iniciativa é “um sinal que o município quer dar aos cidadãos de que as alterações climáticas são uma prioridade”. Além disso, pretende “responder aos compromissos europeus no que diz respeito à neutralidade climática”.


A criação da estrutura vem no seguimento da Lei 98/2021, de dezembro de 2021, que impõe às autarquias que, no prazo de dois anos, a partir da entrada em vigor, procedam à elaboração de um Plano Municipal de Ação Climática, surgindo a necessidade de alocar recurso humanos qualificados para o desenvolvimento deste manifesto, que serve como guia da ação municipal no âmbito ambiental.


Com a pandemia, admite o vereador, as políticas nesta área “sofreram alguns atrasos”, enaltecendo a importância de os “colmatar”. Hélder Pereira é claro na vontade de afirmar Famalicão como um concelho na “vanguarda” da concretização dos objetivos.


Em 2017, Vila Nova de Famalicão assumiu a responsabilidade de cumprir com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas. No Índice de Sustentabilidade Municipal do Centro de Estudos e Sondagem de Opinião da Universidade Católica, obteve um desempenho global de 69,5%, em 2021, superando a média nacional, 65,7%. Este instrumento avalia a performance municipal na concretização dos 17 ODS, sendo que um dos objetivos abrangidos relaciona-se com a Ação Climática (n.º 13).


Após a criação da equipa municipal, que vai funcionar a partir de setembro, o primeiro passo traduz-se na realização de um processo consultivo junto da comunidade. “Queremos perceber de onde vimos e para onde vamos e reunir dados de forma a definir a nossa estratégia”, enaltece.


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