FC Famalicão recusa apontar objectivos concretos: “Prometemos fazer o melhor possível”

“Orgulhoso” pelo trajecto da época passada, mas sem querer “olhar para trás”. Foi desta forma que o treinador do Futebol Clube de Famalicão perspectivou a nova época, antes do apronto da manhã desta segunda-feira, no campo de treinos.
A equipa prepara-se para a segunda temporada consecutiva na primeira liga, após 25 anos de ausência. João Pedro Sousa esclarece que, tal como no ano transacto, o emblema famalicense vai “preparar cada jogo com a máxima ambição de vencer”, sem querer falar em “lugar A, B ou C”.
“Se, no fim do campeonato, o melhor possível for igual ou semelhante ao ano passado, óptimo. Se for abaixo, foi o melhor possível. Se for melhor, óptimo na mesma. O que prometemos é fazer o máximo e o melhor possível pelo Famalicão”, acrescenta.
Na época passada, o FC Famalicão ficou no sexto lugar, tendo perdido o quinto posto, que dava acesso à Liga Europa, no tempo de compensação do último jogo.
João Pedro Sousa não esconde que a equipa vai “tentar trabalhar com a mesma ideia e no mesmo sentido” da temporada anterior, a nível de mentalidade. No entanto, o técnico de 49 anos garante que a classificação obtida “de forma alguma vai desviar o caminho” traçado para 2020/2021.
Tal como o treinador, Patrick William vai para a segunda época ao serviço do clube. “Bons jogos, bom futebol e agradar o público, sem mudar de enfrentar grandes equipas, foi uma das principais características” da equipa na época transacta, de acordo com o defesa de 23 anos. Querendo manter o nível, refere que, a acontecer, “a Europa será consequência do trabalho desenvolvido pelo grupo”.
Presidente da SAD defende público nas bancadas na primeira jornada
O FC Famalicão estreia-se na nova época no fim de semana de 19 e 20 de Setembro. O primeiro jogo é em casa frente ao Benfica. Nesta altura, ainda não há qualquer decisão em relação à possibilidade de haver adeptos nos estádios.
Miguel Ribeiro, presidente da SAD, pretende o regresso do público “o mais depressa possível”, preferencialmente na ronda inaugural. “O futebol faz sentido com adeptos e sentimos muito a sua falta, mas é algo que não conseguimos controlar”, analisa a situação.
