FENDA traz a Braga Evian Christ, Catnapp e Iglooghost 

Já previsto para 2020, a pandemia adiou o FENDA – Festival de Arte Urbana – por mais um ano, mas, em 2021, ele chega mesmo a solo bracarense, com cinco concertos e 12 artistas para intervenção artística urbana. O programa foi apresentado, esta terça-feira, no Museu D. Diogo de Sousa, que será palco dos eventos musicais.

Evian Christ, Catnapp e Iglooghost são alguns dos nomes que integram o FENDA, a realizar-se em Braga, de 25 a 27 de junho. A arte pública e música são a essência deste festival, que está inserido no programa oficial de Braga – Capital da Cultura do Eixo Atlântico 2021. 

Na música, o evento contempla o hip-hop, a música electrónica e experimental. O FENDA será palco, no dia 26 de junho (20h30), da estreia mundial do novo disco de Evian Christ. Para Francisco Quintas, director e curador do programa musical, este será “o ponto alto do festival”.Ainda dentro das estreias, esta será também a primeira vez que Catnapp, artista argentina de música electrónica, atuará em Portugal, estando o concerto agendado para o dia 25 de junho, às 20h30. Já o músico britânico Iglooghost vem apresentar ao público o seu último trabalho, “Lei Line Eon”, no domingo, dia 27, às 18h00. No entanto, os concertos arrancam com a atuação de Ângela Polícia, dia 25 às 19h30, e encerram com Wav.in Collective, dia 27, às 19horas. “A arte urbana, normalmente, está associada à pintura de mural, mas temos outros campos na programação, como a música e artes visuais ligadas a outras expressões”, afrimou o responsável. 

A programação explora uma abordagem do que melhor existe em graffiti, ilustração, design, escultura e pintura, tendo sido convidados 12 artistas plásticos para intervenção artística urbana em várias ruas, fachadas e montras da cidade. Carolina Grilo Santos, curadora do programa de arte pública do festival, quis “convidar dois artistas galegos, Tayone e Lidia Cao, pela inclusão no Eixo Atlâtntico, e dois artistas de Braga, Bek e Sebastião Peixoto”. Além disso, a curadora tentou fazer uma seleção de artistas do Norte do país para “descentralizar a Cultura” e quis apresentar “uma grande variedade de expressões”, com a presença de “artistas que se estreiam neste tipo de arte, como a Teresa Arega, e de ilustradores, que não trabalham tanto o mural”. “Teremos a estreia de um mural feito pela Mariana A Miserável e Júlio Dolbeth e haverá uma  grande ligação à Braga Romana”, adiantou Carolina Grilo Santos. Pela cidade serão apresentadas “várias intervenções”, sobretudo de pintura mural, mas também intervenções em mupis, vidro e a instalação de uma escultura na Praça da República”. 

Lídia Dias, vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Braga, considera que “a cultura urbana é necessária ao território, onde não tinha a expressão devida”. “O FENDA deixará uma marca muito interessante no território, até pelas intervenções que ficarão no património. Estou certa que será um festival a ter continuidade e a ganhar expressão em Braga”, finalizou. 

O FENDA – Festival de Arte Urbana é uma co-organização da Cosmic Burger e da Câmara Municipal de Braga. A participação será gratuita, mas vai ser necessária inscrição.

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Liliana Oliveira
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