Filipe Melo, presidente da Distrital de Braga do Chega, é o cabeça de lista do partido pela cidade dos arcebispos nas próximas eleições legislativas de 30 de janeiro. Em declarações à RUM, o empresário de 40 anos olha para este novo desafio com "responsabilidade".

O objetivo do Chega a nível nacional passa por atingir 15% das intenções de voto dos portugueses, resultado que pretendem ver replicado a nível local, ou seja, eleger três representantes por Braga. Filipe Melo não esconde que esta é uma meta "ambiciosa", contudo, irão "aproveitar o crescimento do partido" para tentar "superar a fasquia dos 10%" e "consolidar o Chega como a terceira força política nacional e local".

Segundo o cabeça de lista avançou à RUM ainda não estão fechados todos os nomes que irão integrar a lista. Até quarta-feira, a distrital pretende entregar o dossiê no Tribunal de Braga.

Quando questionado sobre a sua permanência na Assembleia Municipal de Braga caso seja eleito para a Assembleia da República, Filipe Melo afirma que tenciona cumprir o mandato que lhe foi conferido pelos bracarenses até ao fim.

"Nascido e criado em Braga", Filipe Melo compromete-se, caso seja eleito, a defender os interesses da região minhota. As bandeiras do partido a nível nacional passam pelo combate à corrupção, implementação da prisão perpétua para crimes de elevada violência e gravidade como violações e equivaler o valor das pensões dos reformados ao ordenado mínimo nacional. 

Filipe Melo é formado em Relações Internacionais pela Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, onde tirou também uma pós-graduação em Economia Monetária, Bancária e Financeira. Foi bancário durante 15 anos no antigo BES (agora Novo Banco). Há seis anos que é gestor de empresas.