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Redacção

Nacional 14.10.2020 13H21

Governo declara estado de calamidade em todo o país

Escrito por Redacção
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(Em actualização)


O Governo acaba de declarar estado de calamidade em todo o país. "Podemos classificar a pandemia no nosso país como "uma evolução grave", disse ao início da tarde o Primeiro Ministro, António Costa.


O Conselho de Ministros decidiu esta quarta-feira elevar o nível de alerta para estado de calamidade em todo o país.


António Costa anunciou oito medidas para conter a pandemia:

- elevar nível de alerta para estado de calamidade, habilitando o governo a adoptar sempre que necessário as medidas que se justifiquem para conter a pandemia, desde as questões de circulação a outras; 

b) a partir das 24 horas de hoje deixarão de haver ajuntamentos de mais de cinco pessoas, aplicando-se o mesmo em restauração; 

c) limitar eventos de natureza familiar, como casamentos ou batizados, a um máximo de 50 participantes;

 d) proibir estabelecimentos de ensino todos os festejos académicos; 

e) determinar às forças de segurança e à ASAE reforço de fiscalização na via pública e nos estabelecimentos comerciais e de restauração; 

f) agravar até 10 mil euros coimas a pessoas coletivas que não cumpram regras em vigor; 

g) recomendar vivamente a todos os cidadãos o uso de máscara comunitária na via pública sempre que haja outras pessoas na via pública e utilização da aplicação STAY AWAY COVID; 

h) apresentar à Assembleia da República uma proposta de lei para que seja imposta obrigatoriedade de uso de máscara na via pública e da utilização da aplicação STAY AWAY COVID".


O primeiro ministro voltou a sublinhar que "estamos a falar de um vírus novo, que a ciência ainda conhece pouco"

e que por isso "depende de cada um de nós o sucesso no combate à pandemia".


"Sei que há uma percepção errada nas camadas mais jovens dos riscos do Covid-19. Esse menor risco é ilusório, porque a contração do Covid é um risco para o próprio mas também para os outros".


António Costa referiu que é necessário "preservar a capacidade do SNS e que as atividades letivas decorram sem incidentes". "Esta é uma longa maratona", avisa.

"Mais do que a fiscalização por parte das autoridades, o que se impõe é fiscalização por parte de cada um", conclui.

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