Greve deixa várias escolas do distrito de Braga encerradas ou a meio gás

Várias escolas do distrito de Braga não abriram portas na manhã desta sexta-feira devido à falta de funcionários públicos que garantam o seu funcionamento. 

Ao que a RUM conseguiu apurar até às 9h45, no concelho de Braga estavam encerradas as Escolas Dona Maria II, Conservatório Calouste Gulbenkian, André Soares, Carlos Amarante, Real,  Lamaçães, Frei Caetano Brandão, Celeirós e Maximinos, assim como várias escolas básicas, entre elas as escolas da Sé, de Merelim, ou a EB 2,3 do Cávado. Trigal Sta. Maria, em Tadim e Braga Oeste, em Cabreiros também não abriram os portões na manhã desta sexta-feira.

Os dados ainda estão a ser apurados, mas a Universitária sabe também que outras escolas estão a funcionar a meio gás.

Impacto da greve nas escolas do Quadrilátero Urbano

Ainda na região, de acordo com o sindicato, no concelho de Barcelos estão encerradas as seguintes escolas: Fragoso, Vila cova, Escola Secundária de Barcelinhos, Gonçalo Nunes e Rosa Ramalho.

No concelho de Guimarães estão encerradas as escolas Fernando Távora (Fermentões), Gil Vicente (Urgezes), Francisco Holanda, Egas Moniz, Virginia de Moura e Joao Meira.

No concelho de Vila Nova de Famalicão a adesão ao greve deixou encerradas, pelo menos, as escolas, D.Sancho I, Camilo Castelo Branco, Pedome e Ribeirão.

Helena Peixoto, do sindicato da Função Pública garante que os dados apontados até ao momento são “demonstrativos do descontentamento geral dos trabalhadores”.

No setor da saúde, os dados ainda não são conhecidos, mas a greve estará a ter algum impacto nos centros de saúde e hospitais da região.

No caso dos Transportes Urbanos de Braga, de acordo com o STAL, a adesão à greve ronda os 98% com a cidade praticamente sem autocarros em circulação. Dos 120 que esta manhã deveriam estar em funcionamento, são menos de dez.

(Em atualização)