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Liliana Oliveira

Regional 27.08.2021 13H08

Hospital de Braga quadruplica número de infeciologistas durante a pandemia

Escrito por Liliana Oliveira
O Hospital de Braga constituiu os serviços de Infeciologia, Neurorradiologia, Nutrição e Psicologia e está também a reforçar as equipas.
João Porfírio Oliveira, presidente do conselho de administração do Hospital de Braga

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O Hospital de Braga quadruplicou o número de infecciologistas, durante a pandemia, e vai contratar mais um neurologista. A unidade de saúde bracarense constituiu, recentemente, quatro novos serviços, que passam a integrar de forma mais estruturada a organização hospitalar. São eles: infeciologia, neurorradiologia, nutrição e psicologia.


Entrevistado pela RUM, o presidente do conselho de administração, João Porfírio Oliveira, explicou que "o hospital já tinha neurorradiologia, mas o serviço estava integrado dentro de outro". "Tendo em conta o crescimento deste serviço fazia sentido autonomizá-lo, permitir que crescesse, aumentasse a qualidade do serviço, a eficiência e diferenciação nos cuidados prestados", justificou, admitindo que o cenário é idêntico para as restantes áreas. A infeciologia "cresceu bastante na pandemia", e, por isso, desvendou, foram contratados vários profissionais. Em 2019, havia um infeciologista, agora são quatro. Também o serviço de neurorradiologia vai ver a equipa reforçada, com a contratação de mais um profissional. "Todas as áreas estão a ser reforçadas", garantiu o presidente do conselho de administração.


No serviço de neurorradiologia, só este ano, já foram tratados mais de nove mil doentes. "É o hospital mais ativado em termos de Acidente Vascular Cerebral (ACV)", divulgou João Porfírio Oliveira, lembrando que "nutrição e psicologia são serviços que também estão a crescer e a atender mais doentes". Nas especialidades de infeciologia, nutrição e psicologia já foram seguidos em consulta cerca de 7.600 doentes.


O número de pedidos de novas consultas para especialidades "cresceu significativamente, nos últimos dois meses". "Estamos ao nível dos meses normais, antes de 2020. As coisas estão a regularizar-se e temos consciência que algumas áreas vão sofrer um acréscimo de pedidos, mas estamos agora em melhores condições para responder", garantiu o responsável.

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