O INESC TEC e o Governo pretendem relançar a aplicação Stayaway Covid. A informação foi avançada à RUM por Rui Oliveira, professor do Departamento de Informática da Universidade do Minho e coordenador do projeto, na reportagem "Investigação e Desenvolvimento. O El dorado português que oculta a precariedade".

Na quinta reportagem da série "O vírus que faz o país andar a diferentes velocidades", o responsável apontou o dedo ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) pela inexistência de códigos gerados.

Neste momento, os responsáveis do INESC TEC e o Governo estão a trabalhar num conjunto de soluções que prometem, em breve, relançar a app que está orçada em mais de 500 mil euros. Verba proveniente de recursos próprios, do INESC TEC, mas também da Fundação para a Ciência Tecnologia e Ensino Superior (FCT).

De acordo com o coordenador do projeto, essas medidas passam pela interoperabilidade do sistema português com outras aplicações europeias. Desta forma, quando um português viajar dentro da Europa, todo o processo de rastreio irá decorrer da mesma forma. O mesmo com turistas europeus de visita a Portugal. 

Rui Oliveira garante que esta ligação já está a funcionar em alguns países. A Stayaway Covid está “pronta” a integrar esse distribuidor de códigos de rastreio, resta aguardar pela luz verde da parte do Governo.

Outra das medidas, que pode realmente resolver os problemas da app, passa pela emissão de códigos de forma automática. De sublinhar que todo o processo continuará a ser facultativo.

(Para ver a reportagem completa basta clicar aqui)

Nota: A versão áudio da reportagem "Investigação e Desenvolvimento. O El dorado português que oculta a precariedade" está disponível em podcast.