Um grupo de investigadores dos centros de Física e Química da Escola de Ciências da Universidade do Minho desenvolveu duas novas tintas ecológicas para aplicar em dispositivos fotovoltaicos. O objetivo é contribuir para um menor impacto ambiental.

O trabalho surgiu da necessidade de “substituir as atuais técnicas de processamento pouco sustentáveis” dos painéis fotovoltaicos, explica Bruna Gonçalves, uma das responsáveis pelo estudo . “A ideia do trabalho é dar alternativas de produção mais ambientalmente verdes, através do desenvolvimento de tintas aquosas”, refere em declarações à RUM.

As tintas foram desenvolvidas pelo grupo de investigadores e o resultado alcançado revela uma alternativa mais sustentável e com uma maior eficiência. Este feito supera, assim, a eficácia de dispositivos anteriores, que partilharam o mesmo material e técnica de impressão, a serigrafia.

A principal vantagem da serigrafia, destacada pela estudante, é a redução do recurso material e a utilização sem uso de energia, resultando num produto final com um custo menor. 

A investigação, baseada na tese de doutoramento de Bruna Gonçalves, ficou a cargo da estudante do Centro de Física da Universidade do Minho (CFUM), de Gabriela Botelho, do Centro de Química, de Senentxu Lanceros-Méndez, do CFUM e do BCMaterials, e de Yury Kolen’ko, do INL - Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia.

*Escrito por Ana Sofia Leite