“Não estava à espera” do convite, mas João Pedro Sousa confessa que demorou “dois ou três minutos” a aceitar. Após uma primeira passagem entre maio de 2019 e janeiro de 2021, o técnico de 51 anos foi apresentado, esta quinta-feira, como o sucessor de Rui Pedro Silva.

Desvalorizando os motivos que levaram à sua saída do clube, na altura, atribuindo a situações do "futebol", refere que gosta de “passar nos sítios” onde foi “feliz”. “Quando cheguei, ninguém me conhecia e agora voltou a acontecer de uma forma perfeitamente normal. Aqui estou eu para tentar ser novamente feliz”.

Em 2019/2020, o Famalicão ficou em sexto lugar - a um ponto das competições europeias -, o que constitui a melhor classificação de sempre. Apesar das memórias positivas dessa época, João Pedro Sousa alerta que “o primeiro erro seria fazer comparações”. O treinador considera-se parte da “solução” e, não apontando para objetivos concretos, quer ver a equipa em “zonas da tabela classificativa que deem tranquilidade”.

Segundo o presidente da SAD, a troca de treinador deveu-se, sobretudo, à “preocupação com a qualidade de jogo” do FC Famalicão. “A escolha recaiu sobre o João Pedro Sousa pelo jogo e por ser alguém que conhece bem esta casa. A sua qualidade faz-nos crer que, com os atletas que temos, vamos recuperar o nosso jogo”, acrescenta.

O novo timoneiro assinou até ao final da próxima época, contando com a companhia dos adjuntos Carlos Pacheco, Manuel Santos, Paulo Silva, Vítor Alcino e Ricardo Silva. A estreia acontece, em casa, no dia 2 de outubro, frente ao Boavista FC. Ao cabo de sete jornadas, a formação minhota está em 16º e antepenúltimo lugar do campeonato, com quatro pontos.