A população da União de Freguesias de Nogueiró e Tenões tem disponível, a partir da quarta-feira passada, um Espaço do Cidadão na sede da Junta de Tenões, num serviço de proximidade que vai permitir a emissão de cartões de cidadão, passaportes, cartas de condução ou o pagamento das contas de água ou luz.

O equipamento, que se junta ao já existente posto dos CTT na sede da junta, vai abranger, entre as freguesias de Tenões, Nogueiró e até Lamaçães, "cerca de 8 mil pessoas", revelou hoje aos jornalistas o presidente da União de Freguesias, João Manuel Tinoco, na abertura oficial do Espaço.

O autarca referiu que o equipamento "era há muito necessário", visto que os serviços do espaço só estavam disponíveis nas lojas de registo civil e do cidadão situadas no centro de Braga, inacessíveis para boa parte da população idosa das freguesias. "Agora, a população terá aqui estes serviços, com um atendimento personalizado e informação detalhada sobre a documentação exigida", assinalou.

João Manuel Tinoco desvendou que o Espaço do Cidadão, que obrigou à adaptação da sede da junta, custou 4 mil euros, valor que partiu inteiramente da própria freguesia. O presidente da União de Freguesias lembrou que a AMA (Agência para a Modernização Administrativa) já não cobre o investimento e a Câmara de Braga também não contribuiu para a obra, situação que Ricardo Rio, presente na inauguração, mostrou-se disponível a acertar.

"Obviamente que sabemos que houve aqui um esforço por parte da freguesia no investimento de adaptação do espaço e estaremos ao lado da junta para compensar parte desse esforço", garantiu o presidente da Câmara de Braga.

O Espaço do Cidadão na União de Freguesias de Nogueiró e Tenões é o nono a ser inaugurado na totalidade do território concelhio de Braga e a intenção da Câmara é a de aumentar a oferta. "Admito que, existindo disponibilidade das juntas de freguesia que funcionam a tempo inteiro para fazer investimento na adaptação dos espaços, a AMA e o município estão disponíveis para alargar esta rede de espaços de cidadão", explicou Ricardo Rio.