Lista C acusa A de falta de auscultação e proximidade aos alunos 

O candidato da lista C acusa os atuais representantes dos alunos no Conselho Geral da Universidade do Minho de falta de auscultação e proximidade aos estudantes. Em entrevista à RUM, André Teixeira não colocou em causa a qualidade das intervenções dos representantes dos alunos, em sede do Conselho Geral, porém questiona a passagem de informação e abertura, referindo mesmo que atualmente o Conselho Geral é um órgão “opaco”.

“Não é por acaso que vemos que a adesão nas últimas eleições foi mínima. Não é por falta de vontade, empenho ou por considerarem o órgão irrelevante, não é simplesmente pelo facto de os representantes terem, de certa forma, assumido um certo conforto na sua posição e, portanto, não foram capazes de transmitir aquilo que foi a sua ação e prestar contas”, garante.

Em relação às propinas, o estudante de direito refere que estas devem deixar de ser um obstáculo ao ensino superior. André Teixeira propõe que a UMinho deixe de “insistir” em colocar os valores tão próximos do teto máximo. “A ação da universidade não está correta, uma universidade não deve financiar-se nos seus alunos”, sustenta.

A lista C defende um ponto final no regime fundacional da UMinho, mas pede a inclusão dos alunos e da restante comunidade académica nesta reavaliação. As sessões de esclarecimento anunciadas pela reitoria são, segundo o candidato, uma boa aposta, mas não chegam. “Se queremos reavaliar o que seja precisamos de dados para o fazer”, afirma.

“Defender o futuro” é o lema da lista C que pretende também colocar os objetivos pedagógicos acima dos restantes. 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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