Cultura 03.02.2025 12H07
Lucky Star organiza dois ciclos de cinema em fevereiro
Vão ser exibidos filmes japoneses, portugueses e galegos.
Para o mês de fevereiro, o Lucky Star – Cineclube de Braga preparou dois ciclos de cinema com um total de onze filmes, os quais vão ser exibidos às segundas e terças-feiras, no auditório da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva. O ciclo regular do cineclube, com as habituais sessões às terças-feiras, é dedicado aos filmes de 'Mestres Desconhecidos Japoneses'.
O segundo ciclo resulta da parceria com o XI Festival Convergências e é reservado ao cinema português e galego. As sessões deste ciclo ocorrerão às segundas-feiras, nas três primeiras semanas do mês, às 21h30, também, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva.
Esta segunda-feira, 3 de fevereiro, vão ser exibidos quatro curtas-metragens no âmbito do Festival Convergências, três das quais produzidas pela Rua Escura e filmadas em 16mm. A primeira do grupo será 'Tanganhom' (2023) de Vítor Covelo, seguida pela curta de Frederico Lobo 'Quando a Terra Foge' (2024) e de 'Campos Belos' (2023) de David Ferreira. Estes três realizadores estarão presentes para apresentar os seus filmes. Esta sessão terminará com a curta 'Lavadoiro' (2023) dos jovens realizadores galegos Ana Amado e Lois Patino.
No dia seguinte, 4 de fevereiro, será a vez do primeiro filme do ciclo de cinema japonês: 'Cada um na sua Cova' (1955), de Tomu Uchida (1955).
Na segunda semana, dia 10 de fevereiro será exibido o clássico galego 'Sempre Xonxa' (1989) de Chano Piñero e na terça-feira, 11 de fevereiro, será a vez de 'O Som do Nevoeiro' (1956) de Hiroshi Shimizu.
Na terceira semana, no 17 de fevereiro serão exibidos dois filmes: 'O Documento' (1974), de Enrique Baixeras, primeiro filme falado em galego, confiscado e proibido pelo regime de Franco, seguido por 'Terra de Abril' (1978), filmado na zona de Montalegre por Anna Glogowski e Philippe Costantini. A sessão contará com a presença deste último.
Na terça-feira, 18 de fevereiro, será exibida 'A Tragédia de Bushidō' (1960), de Eitarō Morikawa. Um drama no tempo dos Samurais que joga com os valores tradicionais da sociedade japonesa.
Na última semana, dia 25 de fevereiro, fecha-se o ciclo de cinema japonês com 'O Monge Apostador' (1963) de Shōgorō Nishimura, que é um retrato satírico da sociedade japonesa de então.