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Miguel A. Lopes / Agência Lusa
Redação

Nacional 12.04.2025 08H35

Luís Montenegro promete aumento do salário mínimo para 1.100 euros e redução do IRC até 17% 

Escrito por Redação
O presidente do PSD, Luís Montenegro, apresentou esta sexta-feira o programa eleitoral da coligação Aliança Democrática (AD) - PSD/CDS. 

O presidente do PSD, Luís Montenegro, apresentou esta sexta-feira o programa eleitoral da coligação Aliança Democrática (AD) - PSD/CDS com promessas de aumento do salário mínimo para 1.100 euros, redução do IRS e do IRC, investimento em Defesa e a proibição de telemóveis nas escolas para menores de 12 anos.


Luís Montenegro começou a conferência de imprensa, no Centro de Congressos de Lisboa, a garantir aos portugueses que podem contar com o espírito de equipa de uma "coligação que tem funcionado tão bem que parece só um partido" e que tem vontade de servir Portugal.


Apesar da instabilidade mundial, o primeiro-ministro afirmou que "Portugal está bem e recomenda-se", com estabilidade económica e financeira e sem estabilidade política roubada pela oposição. Luís Montenegro acusou a oposição política de se ter juntado para tirar a estabilidade ao país e empurrado os portugueses para eleições antecipadas.


"O mundo mudou e está instável", observou Montenegro. "A pressão do exterior é enorme e é importante termos sentido de responsabilidade, de realismo e de fazer o interesse coletivo face a qualquer outro interesse", considerou.


Antes de renovar as suas promessas para as eleições legislativas de 18 de maio, o líder do PSD elencou os feitos do Governo da AD em áreas como a saúde e a educação, culpando "o estado de degradação" dos serviços públicos que não permitiu ao Governo da Aliança Democrática resolver todos os problemas no último ano.

"Se as políticas seguidas forem invertidas os resultados vão piorar", garantiu Montenegro, apelando ao voto de confiança dos portugueses para continuar a governar o país.


Apesar de considerar que a AD tem "os pés na terra" e "não promete mundos e fundos" aos portugueses, ao contrário da oposição, Luís Montenegro anunciou um programa eleitoral com "ambição, realismo e responsabidade" que promete o aumento dos salários, a redução imediata de impostos sobre os rendimentos do 

trabalho e um investimento em Defesa.


Para ajudar ao crescimento, Montenegro prometeu uma redução dos impostos sobre o rendimento, em especial para a classe média, num valor equivalente a dois mil milhões de euros, dos quais 500 milhões já no próximo ano.


No novo programa da AD está prevista uma descida transversal gradual do IRC até 17 por cento e de 15 por cento para pequenas e médias empresas (PME), inferior à redução prometida no programa de 2024 que previa uma redução de 21 para 15 por cento em três anos até 2028 (ao ritmo de dois pontos percentuais por ano).


O primeiro-ministro prometeu também na reeleição mudar as regras de contratação pública, considerando que são "mais" e que "não podem bloquear", deixar "parados" ou "suspensos", os investimentos públicos.


A AD prevê igualmente o aumento dos rendimentos gerais dos portugueses, com o aumento do salário mínimo para os 1.100 euros (atualmente nos 870 euros) e do médio para os 2.000 euros até ao final da próxima legislatura, assim como que nenhum pensionista ganhe menos de 870 euros em 2029.


Para o líder social-democrata, "Portugal está bem e recomenda-se mas nada está garantido" e "Portugal não pode parar". 


c/RTP

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