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Redacção

Nacional 14.10.2020 15H27

Mais 7 mortes e 2.072 novos casos, o número mais alto desde o início da pandemia

Escrito por Redacção
Activos 34.583 casos de covid-19, mais 1.619 do que na terça-feira.

Portugal contabiliza esta quarta-feira mais 7 mortos relacionados com a Covid-19 e 2.072 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo o boletim epidemiológico da Direcção-Geral da Saúde (DGS).


Desde o início da pandemia, Portugal já registou 2.117 mortes e 91.193 casos de infeção, estando activos 34.583 casos, mais 1.619 do que na terça-feira.

Relativamente aos internamentos hospitalares, o boletim revela que nas últimas 24 horas há mais 41 pessoas internadas totalizando 957, das quais 135 em cuidados intensivos (mais 3 em relação a terça-feira).

Nas últimas 24 horas, 446 doentes recuperaram totalizando 54.493 desde o início da pandemia.


Governo ativa estado de calamidade em todo o país

O Conselho de Ministros decidiu esta quarta-feira elevar o nível de alerta em todo o território para estado de calamidade. Numa comunicação ao país, o primeiro-ministro classificou a evolução da pandemia no país como “grave”.

A partir das 24h00 de hoje entram em vigor uma série de novas medidas para controlar a propagação da pandemia. São elas:

Proibição de ajuntamentos na via pública de mais de 5 pessoas. Limitação aplica-se também a espaços comerciais e de restauração.

Limitação a máximo de 50 pessoas em eventos de natureza familiar como casamentos e batizados.

Proibidos festejos académicos e atividades de caráter não letivo.

Reforço das ações de fiscalização das forças de segurança e ASAE.

Agravamento até 10 mil euros das coimas às pessoas coletivas que não cumpram regras de lotação e distanciamento.


GOVERNO QUER IMPOR USO OBRIGATÓRIO DE MÁSCARA NA RUA

O primeiro-ministro informou ainda que irá apresentar à Assembleia da República uma proposta de lei para que seja obrigatório o uso de máscara na via pública, "com óbvio bom senso de só nos momentos em que há mais pessoas na rua".

OBRIGATORIEDADE DA APLICAÇÃO STAYAWAY COVID: PARA QUEM?

Na mesma proposta a entregar ao Parlamento, o Governo vai propor a obrigatoriedade da utilização da aplicação Stayaway Covid em contexto laboral, escolar, académico, nas Forças Armadas e de segurança e na administração pública.

António Costa explica que estas oito decisões visam reforçar o “sentido coletivo” de prevenir a propagação da pandemia e volta a lembrar que o sucesso do combate ao coronavírus só acontece através do comportamento individual de cada um.

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