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FOTO: AAUMINHO
Elsa Moura

Academia 09.01.2025 18H54

"Ministério está a desvalorizar o peso que a propina tem no bolso das famílias"

Escrito por Elsa Moura
Associação Académica da Universidade do Minho critica a insistência do ministério da Educação, Ciência e Inovação em prosseguir com a ideia de descongelamento das propinas.
Declarações de Luís Guedes, presidente da AAUMinho

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"O Ministério da Educação, Ciência e Inovação está a desvalorizar o peso que a propina tem no bolso das famílias". A crítica é feita pelo novo presidente da Associação Académica da Universidade do Minho, Luís Guedes.


Ouvido pela RUM a propósito da reafirmação do ministério liderado por Fernando Alexandre, de que o descongelamento das propinas vai avançar em 2026/2027, o novo representante dos estudantes da academia minhota avisa que a direção da AAUMinho está em total desacordo. "A AAUMinho está manifestamente contra esta possibilidade de descongelamento de propina, ainda que só para o ano letivo de 2026/2027, parece-nos que o ministério está a desvalorizar o peso que a propina tem no bolso das famílias. Não é por este não ser o maior encargo de um estudante no ensino superior que se justifica validar a possibilidade de aumentos no valor da propina", sublinha. Para a AAUMinho este é "um passo atrás" quando o que é preciso é "mais investimento no ensino superior". O dirigente acrescenta que os restantes custos associados à frequência de um estudante no ensino superior, nomeadamente, o alojamento "continuam a aumentar".


Lembra que Portugal "está bastante abaixo do seu objetivo de 3% do PIB para a Ciência e Inovação", realçando que "é urgente retificar a situação e investir mais nas instituições de ensino superior para valorizar a capacidade do país de formar e criar talento".


Desde ontem que diferentes associações académicas e federações de estudantes têm vindo a terreiro criticar as declarações do ministro Fernando Alexandre, assumido defensor da propina, numa altura em que o governo pretende avançar para o descongelamento do valor da propina que, no caso da licenciatura, está há vários anos fixado nos 697 euros.

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