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Redação

Nacional 25.05.2022 11H47

Ministério Público confirma buscas domiciliárias relacionadas com o processo EDP

Escrito por Redação
O processo está relacionado com os Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC). Estão em causa eventuais crimes de corrupção e participação económica em negócio. que envolve estes CMEC, uma das principais fontes de receita e de lucro da EDP em Portugal.

O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) realizou sete buscas domiciliárias em apartamentos localizados em Lisboa no âmbito do caso EDP, que envolve o ex-ministro Manuel Pinho.

Em comunicado, o Ministério Público adianta que as buscas tendo em vista a recolha de prova foram operacionalizadas pela equipa multidisciplinar de investigação privativa do DCIAP, a SIATID (Secção de Investigação, Análise e Tratamento de Informação Digital), constituída por elementos de diversos Órgãos de Polícia Criminal.

Sem referir nomes específicos, o Ministério Público indica que foram realizadas "sete buscas domiciliárias em apartamentos localizados em Lisboa".


O processo está relacionado com os Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC). Estão em causa eventuais crimes de corrupção e participação económica em negócio. que envolve estes CMEC, uma das principais fontes de receita e de lucro da EDP em Portugal.

Segundo a acusação, António Mexia e Manso Neto, na altura presidentes da EDP e da EDP Renováveis, terão corrompido o ex-ministro da Economia Manuel Pinho e o ex-secretário de Estado Artur Trindade para a manutenção do contrato das rendas excessivas.


Manuel Pinho, que foi constituído arguido no caso EDP em 2017, está em prisão domiciliária desde dezembro de 2021.

O processo tem ainda como arguidos o administrador da REN e antigo consultor de Manuel Pinho, João Conceição, o responsável de regulação na empresa gestora das redes energéticas, Pedro Furtado, e o antigo presidente do BES, Ricardo Salgado.


c/RTP

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