Ministra admite continuidade das capitais portuguesas de cultura após 2027  

A Ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, admite a hipótese de dar continuidade às capitais portuguesas de cultura. A possibilidade foi deixada esta sexta-feira em Terras de Bouro, em declarações à imprensa local, à margem de uma reunião de trabalho com autarcas da Comunidade Intermunicipal do Cávado.


A recuperação do título de capital portuguesa de cultura aconteceu pela mão do governo socialista aquando do anúncio oficial de Évora Capital Europeia da Cultura 2027. As cidades finalistas foram premiadas com este título, acompanhado de um envelope financeiro que contribuiria para a execução de uma agenda cultural própria nos anos anteriores ao título europeu. 

Aveiro estreou-se em 2024, segue-se agora Braga, em 2026 Ponta Delgada e depois a CEC 27 em Évora. Ainda assim, o processo de capitais portuguesas poderá continuar, admitiu a ministra quando questionada pela RUM. “O senhor presidente [Ricardo Rio] já teve oportunidade de me dizer que é um grande defensor e que pensa que este programa deve continuar, e o ministério da cultura não tem de decidir sozinho, tem é que estar atento às visões de território”, respondeu, acrescentando que com Aveiro e Braga “há talvez uma concentração de litoral”, admtindo que “será muito bom que este programa conheça também um processo de descentralização”.


O presidente do Município de Braga considera que este processo de capitais portuguesas de cultura deve prolongar-se para lá de 2027. 

“Obviamente que estamos todos a viver com muita expetativa o arranque e eu julgo que este projeto de haver uma capital nacional de cultura é algo benéfico também para esta descentralização que o governo procura concretizar”, realça. Ricardo Rio defende, para isso, “um processo concorrencial, em que os municípios se possam mobilizar, tentar criar parcerias em termos locais” ,até porque considera que “nestes processos, mesmo aqueles que perdem saem sempre vencedores porque há sempre uma qualificação da política cultural, há sempre uma mobilização dos agentes locais”, argumenta. “Este processo tem que continuar para lá de 2027”, insistiu.

A ministra da cultura já está no Minho onde no sábado de manhã participará pelas 11h00 na cerimónia de abertura oficial da Braga Capital Portuguesa de Cultura, no Theatro Circo.

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Elsa Moura
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