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Fotografia: Nuno Gonçalves
Catarina Martins

Academia 07.12.2023 18H28

Experiências internacionais "levam a UMinho fora de portas"

Escrito por Catarina Martins
A Universidade do Minho promoveu, esta quinta-feira, a primeira edição do 'Global Mobility Forum' que contou com a partilha de experiências de mobilidade de docentes, investigadores e estudantes nos diferentes continentes.
Declarações de Filomena Soares, Sandra Paiva, Carla Ruivo, Carina Cunha e Filipe Rocha.

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A Universidade do Minho (UMinho) foi palco, esta quinta-feira, do primeiro ‘Global Mobility Forum’ que reuniu testemunhos ligados à mobilidade internacional. ‘International Experiences from the UMinho Community’ foi o tema da iniciativa que contou com a partilha de experiências por parte de docentes, investigadores, estudantes, técnicos e administrativos da academia minhota.


O objetivo, segundo Filomena Soares, vice-reitora para a Educação e Mobilidade Académica da UMinho, foi mostrar a diversidade e discutir a riqueza e o valor destas experiências que, no seu, entender, "enriquecem" todas as partes envolvidas.  um enriquecimento para aqueles que fazem mobilidade, mas também para a universidade, porque todos os que participam, sejam estudantes, docentes e não docentes, levam a universidade fora de portas", refere.


Também Sandra Paiva, pró-reitora para os Projetos Científicos e Gestão da Investigação da UMinho, fala de uma "oportunidade enriquecedora" quer para a comunidade académica, quer para a própria instituição. "Estas experiências são muitas vezes as sementes que vão alavancar outros projetos de investigação e de ensino e, por vezes, os impactos não são imediatos e não são tangíveis, mas acabam por surgir mais tarde e de uma forma fortuita", considera.


Na América do Norte, Central e Sul, em África, na Ásia, na Oceania ou na Europa. A comunidade académica está um pouco por todo o mundo ao abrigo de vários programas de mobilidade. O Erasmus+ é um deles e, por ano, segundo Carla Ruivo, coordenadora para o Ensino Superior da Agência Nacional Erasmus+, "muda a vida de cerca de 10 mil portugueses".


De acordo com a coordenadora, trata-se do programa "mais bem-sucedido da União Europeia" e um "instrumento de internacionalização das instituições muito importante". "Mudar vidas e alargar horizontes é o lema do programa", vinca, salientando as vantagens do mesmo, nomeadamente o contacto com outras realidades.



"Quando saímos do país, saímos de uma determinada forma, mas quando voltámos, apesar de parecer tudo igual, vimos completamente diferentes"


Carina Cunha, investigadora júnior no Instituto de Investigação em​ Ciências da Vida e Saúde (ICVS), participou no programa Fulbright, nos Estados Unidos da América, e destaca o apoio que recebeu durante todo o processo de mobilidade, desde questões burocráticas até à integração na cultura. "Em termos profissionais, foi uma experiência muito enriquecedora, na medida em que consegui atingir os meus objetivos e estabelecer colaborações fundamentais para a minha carreira, mas também a nível pessoal, vai me marcar para toda a vida", revela.


No seu testemunho, Filipe Rocha, diretor na Unidade de Serviços de Apoio às Atividades de Educação (USAAE), falou do programa UMove (ME) que o levou até Cuba, em 2019. "Foi uma experiência bastante intensa porque o país vinha de uma liderança muito forte", afirma, fazendo referência à morte de Fidel Castro, em 2016.


De acordo com Filipe Rocha, essa "intensidade política" influenciou o trabalho com os colegas e, consequentemente, a competência técnica que poderia ter desenvolvido, no entanto, salienta as "vantagens" destes intercâmbios. "Quando saímos do país, saímos de uma determinada forma, mas quando voltámos, apesar de parecer tudo igual, vimos completamente diferentes", frisa.

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