Movimento independente recolhe assinaturas para candidatura à CMB

Pelo menos um movimento independente está nesta altura a recolher assinaturas tendo em vista uma candidatura à Câmara Municipal de Braga. Designado como ‘City Braga’, o movimento é liderado por Filipe Ferreira, de 55 anos, um economista e empresário que considera que “em Braga nunca existiu uma gestão competente”.

Em declarações à RUM, este cidadão afirma que o movimento começou com doze pessoas e está a crescer. 

O porta-voz acusa a atual gestão de procurar apenas projeção mediática. “É preciso uma alteração da governação na cidade, diferente da que tem sido apresentada na cidade ao longo das últimas décadas”, começa por explicar este cidadão que acusa a governação de Ricardo Rio de se “limitar a seguir o que foi a governação do passado e que antes criticava”. 

“Não houve alternativa nenhuma, isto passou a ser exatamente a mesma forma de governar a cidade, quer seja socialista ou social democrata”, atira. Filipe Ferreira afirma que o atual presidente da câmara de Braga se foca apenas “naquilo que dá projeção nos jornais e nas redes sociais”.


O empresário exige uma atuação diferente, nomeadamente “na forma de reconhecer e aceitar os projetos que entram na Câmara para o desenvolvimento da cidade”. “Há um regulamento e depois os projetos, se cumprirem o regulamento, o presidente não vai cortar de acordo com o que lhe vem à ideia”, explica. Na opinião de Filipe Ferreira, com a política atual a cidade “não evolui”.

Em processo de recolha de assinaturas, este cidadão quer acreditar que a alteração na lei permitirá candidaturas independentes. Assume que está disponível para receber o apoio de alguns partidos, mas pretende sobretudo o apoio e envolvimento de “pessoas que têm votado noutros partidos e que não votaram em ninguém”.

O empresário refere que “Braga continua estagnada” e que tem como objetivo “transformá-la numa verdadeira smart city”. Este tem sido na realidade um dos designios utilizado por Ricardo Rio, mas Filipe Ferreira admite que “as afirmações (do presidente atual) estão certas, mas na prática mantém-se tudo igual”. “Na prática o que se possa visualizar na cidade é pintar as ruas para trotinetes ou para soluções mais pontuais. Isso não é smart city”, avisa. 

Defensor de um reforço de respostas na área da mobilidade, realça a necessidade de uma coordenação dos transportes públicos. 

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Elsa Moura
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