Os municípios de Braga, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Amares, Vila Verde e Terras de Bouro tomarão, esta semana, a decisão quanto ao futuro canil: ou avança o canil intermunicipal, nos terrenos contíguos à Braval, ou os Centros de Recolha Oficial (CRO) dos diferentes concelhos serão reforçados. A discussão surge depois de um aviso lançado, recentemente, pelo Instituto de Conservação de Natureza e Florestas, para apoio à construção e à modernização de centros de recolha e das instalações para animais de companhia das associações zoófilas legalmente constituídas para o ano de 2023, num valor global próximo dos cinco milhões de euros.

O administrador da AGERE e da Braval, Rui Morais, adianta que, neste momento, está a ser decidido, em parceria com os outros municípios da área de abrangência da Braval (Braga, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Amares, Vila Verde e Terras de Bouro) se se avança com um canil intermunicipal ou com o reforço dos Centros de Recolha Oficiais existentes.

“Saiu agora um aviso, no entanto a resposta é até 28 de julho, e estamos em discussão com os municípios sobre a decisão, ou se avança para o intermunicipal ou cada um reforça os vários canis municipais. Nós dissemos que se o intermunicipal não avançasse iríamos avançar com o reforço do municipal, mas como saiu este aviso estamos nesta semana a reunir informação com os restantes municípios”, detalhou Rui Moirais.

A confirmar-se o canil intermunicipal, a localização está escolhida: nos terrenos contíguos à Braval. A construção da estrutura terá um custo superior a um milhão de euros, até porque o objetivo é que contemple uma área para incineração animal, que atualmente só existe em Leiria.

De acordo com o aviso do ICNF, são disponibilizados 550.000 mil euros para a construção de um CRO intermunicipal, cuja candidatura é apresentada por cinco ou mais municípios. A modernização, requalificação e ampliação de um CRO municipal contará com um apoio de 50 mil euros.