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Tiago Barquinha

Regional 14.01.2021 07H00

"As medidas não são suficientes para mitigar os riscos de contágio"

Escrito por Tiago Barquinha
No que diz respeito às escolas, Ricardo Rio considera que foram ponderados "outros critérios que nada têm a ver com razões de caráter sanitário".
A reação do autarca bracarense.

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O presidente da Câmara Municipal de Braga refere que o Governo deveria ter tomado medidas mais restritivas. O setor da educação é o que causa maior preocupação a Ricardo Rio.


As regras que vão imperar nos próximos 30 dias foram anunciadas esta quarta-feira. Para o autarca bracarense, "se o objetivo é tomar decisões que possam mitigar os riscos de contágio", o executivo liderado por António Costa poderia ter ido mais longe. "As medidas não são suficientes para esse efeito. Gostaria que as medidas tomadas fossem para produzir o máximo de resultados no menor tempo possível", acrescenta.


Alertando para "o risco que acarreta continuar a haver a circulação de milhares de alunos, professores e funcionários", o edil não compreende a fundamentação desta opção, referindo que foram ponderados "outros critérios que nada têm a ver com razões de caráter sanitário".


Em relação ao confinamento geral verificado em março e abril, Ricardo Rio deteta outra diferença. "A generalidade dos serviços públicos, embora com condicionalismo e com alguma subtração de recursos presentes nas respetivas instalações, também vão continuar a funcionar".


Olhando para esta realidade, teme que "as restrições sejam prolongadas por um maior período de tempo, com consequências muito gravosas para o tecido económico, em particular".



Ricardo Rio pede apoios "efetivos" que garantam a sobrevivência das empresas


Os serviços não essenciais, assim como os equipamentos culturais e desportivos, vão fechar. Já restaurantes, bares e cafés funcionam em regime de take away e com entregas ao domicílio. 


António Costa anunciou que todas as empresas que pertencem a setores económicos forçados a encerrar por causa destas regras deverão aderir automaticamente ao layoff simplificado, remetendo mais explicações para uma conferência de imprensa de Pedro Siza Vieira, ministro da Económia, que deverá acontecer esta quinta-feira.


Aguardando por medidas mais concretas, Ricardo Rio espera que os apoios sejam "efetivos para garantir a sobrevivência económica de muitos operadores" e pede mais celeridade em relação ao que aconteceu na primeira vaga da pandemia.

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