O programa comunitário Norte 2020 anunciou esta terça-feira a atribuição de mais de 61 milhões de euros para concretizar 33 projetos e oito novas infraestruturas na área da investigação e da ciência.

Os fundos foram apresentados esta tarde numa sessão promovida pela CCDR-N (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte), e que contou com a presença do presidente da estrutura, António Cunha.

O responsável destacou que o pacote dos 61 milhões de euros "têm uma relevância incontornável para a agenda do desenvolvimento do Norte e para o seu impacto transformador", assinalando que existe um "consenso regional, partilhado por autarcas e entidades intermunicipais, quanto ao papel da ciência" no crescimento da região.

Os fundos serão distribuídos pelas universidades do Porto, Minho, UTAD, Cávado e Ave ou Bragança, sendo que os projetos e as infraestruturas terão de ser concluídos até 2023.

No caso da Universidade do Minho, as verbas vão servir para apoiar um novo projeto da Infraestrutura de Investigação de Recursos Microbianos (MIRRI) e para a expansão do Minho Advanced Computing Center (MACC), os quais trarão "ganhos relevantes" para a academia minhota, ressalvou o reitor Rui Vieira de Castro.

Através de uma mensagem deixada via digital, o reitor da Universidade do Minho enfatizou que os fundos para o MACC vão contribuir para "uma aposta nacional nas áreas da computação avançada" e, no caso do MIRRI, para os avanços na "microbiologia e biotecnologia".