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Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República. FOTO:Tiago Petinga/Lusa 
Redação

Nacional 15.10.2021 08H46

OE2022. PR recebe hoje todos os partidos com representação parlamentar

Escrito por Redação
O Presidente da República voltou esta quinta-feira a alertar para a situação em que o país ficará caso o Orçamento do Estado não seja aprovado.  

O Presidente da República recebe hoje todos os partidos com representação parlamentar para avaliar em que ponto está a aprovação, ou não, do Orçamento do Estado.

As reuniões decorrem durante a tarde . O PSD é o primeiro a ser recebido por volta das 13h30.

O último partido a ser ouvido em Belém será o PS. A audiência está marcada para as 20h00.


O Presidente da República voltou esta quinta-feira a alertar para a situação em que o país ficará caso o Orçamento do Estado não seja aprovado.


Marcelo Rebelo de Sousa disse que "a faca e o queijo estão nas mãos dos partidos" e que quis ser preventivo ao avisar que um chumbo do Orçamento provavelmente conduzirá a eleições antecipadas.

Disse ainda o Presidente da República que "mais vale prevenir do que remediar" e que quando colocou em cima da mesa o cenário de eleições antecipadas falou "sem drama nenhum" sobre o que está em causa.


"As pessoas são livres de optar. Em democracia a última palavra sobre o Orçamento é a palavra dos partidos. Eu limitei-me a lembrar: se querem um caminho é assim, se querem outro caminho é diferente. Escolham", disse.


Questionado se esta é uma crise artificial, como alegam algumas vozes do PSD, ou segundo as informações de que dispõe se está mesmo perante uma crise política, o chefe de Estado reiterou que está "convencido de que o natural é o Orçamento ser viabilizado", que "se assim for não há crise" e que "o bom senso aponta para que não haja crise política em Portugal".


"Haverá crise se os partidos entenderem que há razões para provocar essa crise, porque entendem que é melhor chumbar o Orçamento -- ao contrário do que eu penso que é natural -- e avançar por um caminho completamente diferente", prosseguiu, concluindo: "Enfim, naturalmente que a faca e o queijo estão nas mãos dos partidos políticos, são eles que vão votar o Orçamento".


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C/ Lusa

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