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Redacção

Academia 25.09.2020 10H46

Onde estão as camas para alunos da UMinho, segundo o observatório de alojamento

Escrito por Redacção
As contas do Público revelam que só 300 das 2500 camas para universitários prometidas no Plano Nacional de Alojamento Estudantil estão disponíveis.

Só 300 das 2500 camas para universitários prometidas pelo Governo no Plano Nacional de Alojamento Estudantil estão disponíveis. As contas são feitas pelo jornal Público.

Além disso, o Governo anunciou este domingo 4500 novas camas para estudantes do ensino superior, através de uma parceria com a Movijovem e várias estruturas representativas de unidades hoteleiras e de alojamento local.


A partir de segunda-feira, centenas de novos alunos chegam às cidades de Braga e Guimarães para procurar casa. Os preços nestas duas cidades têm aumentado nos anos mais recentes, particularmente na cidade de Braga e nas imediações do campus de Gualtar. Já as residências universitárias têm atingido anualmente a sua capacidade máxima, com uma oferta muitíssimo inferior à procura.


A UMinho tem 2915 vagas disponíveis para novos estudantes no ano lectivo 2020/2021. No total, a Academia minhota tem actualmente perto de 20 mil estudantes no total.


Em Braga e Guimarães desconhece-se onde estão as camas anunciadas pela tutela. No caso da Universidade do Minho, a oferta actual é de 1.283 camas públicas (menos dez do que no ano lectivo passado) e 205 quartos privados. 

O Ministro, Manuel Heitor, aponta ainda ao Observatório digital do Alojamento Estudantil "onde todos os dias são disponibilizados todos os quartos, quer em residências públicas, quer em alojamento local, quer em hotéis, quer em casas de pessoas e que resulta da consulta diária de mais de um milhão de anúncios". Manuel Heitor refere que é uma forma de mostrar aos estudandes "onde há casas disponíveis, qual o preço".


Braga com 166 quartos disponíveis no Observatório

A RUM consultou esta sexta-feira a plataforma. Na cidade de Braga, surgem 166 quartos disponíveis. Quanto ao intervalo de valores, varia entre os 146 euros e os 375 euros. Em Gualtar, junto ao campus, o preço médio ronda nesta altura os 222 euros segundo o Observatório do Alojamento Estudantil. Quase todas as freguesias que disponibilizam alojamento são afastadas da zona universitária. Nas freguesias mais próximas, os preços dos alojamentos disponíveis variam, mas nunca são inferiores a 200 euros. S. Victor (205 euros), à semelhança da freguesia de S. Vicente.

Há ainda quartos disponíveis nas uniões de freguesias de Nogueiró e Tenões (255 euros); Nogueira, Fraião e Lamaçães (250 euros); Maximinos, Sé e Cividade (200 euros); Ferreiros e Gondizalves (250 euros); Real, Dume e Semelhe (250 euros); Celeirós, Aveleda e Vimieiro (487 euros); São José de S. Lázaro e S. João do Souto (267 euros); Merelim S. Pedro e Frossos (240 euros); Lomar e Arcos (186 euros); Morreira e Trandeiras (177); Mire de Tibães (160); Palmeira (100 euros);Figueiredo (260 euros) e Adaúfe (200 euros).


A Universidade do Minho conta actualmente com duas residências universitárias: a Residência Universitária de Santa Tecla disponibiliza 503 quartos. Já a Residência Universitária Professor Lloyd Braga, a cerca de 300 metros do campus de Gualtar, disponibiliza 302 quartos.


Guimarães com 61 quartos disponíveis no Observatório

Na cidade de Guimarães, segundo o Observatório do Alojamento Estudantil, existem 61 quartos disponíveis para estudantes da Universidade do Minho. O valor mínimo é de 134 euros e o máximo é de 301. Em Azurém, freguesia onde está instalado o pólo da instituição de ensino superior minhota, o preço médio por quarto é de 200 euros. No concelho existem mais oito freguesias com quartos disponíveis para alunos da academia minhota.


A UMinho conta também com duas residências universitárias em Guimarães: A Residência Universitária de Azurém tem 416 quartos, enquanto que a Residência Universitária dos Combatentes disponibiliza 62 quartos.



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