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Redação

Nacional 07.04.2021 14H23

Portugal coloca 4.000 ME em emissão sindicada a 10 anos

Escrito por Redação
Segundo a agência de informação financeira Bloomberg.

Portugal colocou hoje 4.000 milhões de euros numa emissão sindicada a 10 anos, segundo a agência de informação financeira Bloomberg.


Segundo os cálculos de uma fonte do Banco Carregosa, a emissão foi colocada a uma taxa de juro final de 0,2998%, já que "o cupão foi estabelecido na taxa ‘mid swap’ do euro a 10 anos, que está nos 0,0166%, adicionada de um 'spread' de 28 pontos base".


O IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – colocou esta quarta-feira quatro mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro (OT) a 10 anos, tendo pago uma taxa de 0,2998%, numa venda sindicada na qual a procura superou 32,5 mil milhões de euros, segundo a “Bloomberg”.

“O cupão foi estabelecido na taxa mid swap do euro a 10 anos, que está nos 0,0166, adicionada de um spread de 28 pontos base, o que dá uma taxa final de 0,2998%”, afirmou Filipe Silva, diretor de investimentos do Banco Carregosa, adiantando que a procura foi “bastante forte”.


“Nas últimas semanas temos assistido a uma subida nas taxas da dívida soberana europeia, subida que também se fez sentir na curva portuguesa, no entanto, há um ano atrás numa emissão idêntica, Portugal emitiu com um cupão de 0,475%”, sublinhou.

Num leilão a 10 de março, a instituição liderada por Cristina Casalinho pagou uma taxa de 0,237% para colocar 625 milhões em dívida a 10 anos, depois de a 13 de janeiro ter pago uma taxa negativa pela primeira vez nesse prazo, de -0,012%. No mercado secundário, essa dívida benchmark portuguesa negoceia a uma yield de 0,228%.


“A subida que temos vindo a assistir nas taxas, bem como a reversão dos mínimos, que já tinham sido atingidos, acabam por refletir expetativas de uma melhoria na economia e possivelmente taxas de inflação mais elevadas. Apesar de tudo, é expectável que se venha a assistir a um controlo das taxas de juro, por parte dos bancos centrais”, sublinhou Filipe Silva.

O Barclays, o BBVA, BNP Paribas, o CaixaBank, o Credit Agricole e o Citi foram os bookrunners, segundo a “Bloomberg”.


c/Lusa e Jornal Económico

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