Presépio Vivo de Priscos traz reflexão sobre a inclusão de migrantes e minorias

A XVIII edição do Presépio Ao Vivo de Priscos vai decorrer de 15 de dezembro a 12 de janeiro e será dedicada à valorização da diversidade e à importância de integrar pessoas de diferentes origens, culturas e etnias. Com cerca de 90 cenários e mais de 600 figurantes, este é considerado o maior evento do género realizado em toda a Europa.

O responsável pela iniciativa, padre João Torres, diz à RUM, que “o preconceito é uma das principais barreiras à inclusão”. “Muitas vezes, ele [o preconceito] é baseado em estereótipos e desinformação sobre as culturas, o que leva também a atitudes de desconfiança e à exclusão. Esta exclusão social não afeta apenas o bem-estar dos indivíduos migrantes, mas a própria coesão das comunidades que os acolhem”, refere.


“O Presépio, sendo um projeto de causas e de pessoas, para os figurantes e para os nossos visitantes, pode ajudar a sensibilizar para esta questão que me parece que está na ordem do dia no nosso país”, acrescenta.  

Desde a primeira edição que a realização do Presépio conta com a colaboração de reclusos do estabelecimento prisional de Braga. O pároco insiste na necessidade de se apostar verdadeiramente em políticas de reinserção social, e, ao mesmo tempo, de proteção das vítimas.

“Se por um lado estamos preocupados em reabilitar reclusos, por outro também estamos muito interessados em que a própria sociedade civil não se esqueça que há vítimas que precisam de ser acarinhadas e protegidas”, conclui.

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Maria Carvalho
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Carolina Damas
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