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(FOTO retirada da plataforma Fábrica Confiança)
Elsa Moura

Regional 29.11.2024 07H00

Projeto da residência universitária na antiga Confiança é hoje revelado

Escrito por Elsa Moura
A sessão de apresentação e assinatura do contrato de empreitada entre o Município de Braga e o Grupo Casais está agendada para as 11h00 no Salão Nobre da CMB.
Declarações de Margarida Isaías no programa Campus Verbal desta semana a propósito da residência universitária na Fábrica Confiança

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É esta sexta-feira apresentado o projeto da residência universitária na antiga Fábrica Confiança, numa cerimónia em que será também assinado o contrato de empreitada entre o Município de Braga e o grupo Casais para a construção da residência universitária da Fábrica Confiança. Após meses de espera desde a adjudicação por força de uma contestação de outra construtora, a ABB, o processo vai finalmente prosseguir.


O momento vai decorrer no Salão Nobre da Câmara Municipal a partir das 11h00.


A transformação da Fábrica Confiança numa residência universitária, cuja gestão caberá depois à UMinho, resulta de uma candidatura bem sucedida ao PRR com um investimento superior a 25 Milhões e Meio de Euros.


A residência terá capacidade para 750 camas. A presidente da AAUMinho, Margarida Isaías, assume que a estrutura estudantil temeu que este projeto não se concretizasse. "É um passo decisivo e importante. Estavamos seriamente preocupados que estas camas não iam acontecer", disse esta semana à RUM a dirigente. Notando que a falta de capacidade das residências universitárias em Braga era um problema conhecido e para o qual as direções da AAUMinho foram alertando, Margarida Isaías assinala que as novas camas respondem a várias fragilidades.

Margarida Isaías reconhece que o PRR é uma espécie de “salvação”. A dirigente considera também que "apesar de serem muitas camas", a residência universitária na Fábrica Confiança "é insuficiente". A presidente da AAUMinho, que está de saída critica o facto de instituições do estado como é a Universidade do Minho atuem apenas quando se atingiu o limite. "Não faz sentido que durante quarenta anos não houvesse uma grande manutenção nas residências. Claro que depois temos de atingir um limite e é só quando atingimos esse limite que vamos resolver e não pode ser", atirou.


A residência universitária deverá ficar concluída até 2026, data limite para obras financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência.


Recorde-se que no ano de 2020, o Município de Braga, também com a coligação Juntos por Braga em funções, tinha anunciado um outro projeto para aquele edifício, de menor dimensão, e que resultaria numa residência universitária, mas privada, com capacidade para cerca de trezentas camas, o que acabou por cair por terra depois de a hasta pública ter ficado deserta.


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