Um relatório publicado no final de Setembro pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) revela que “99% da água controlada do país referente a 2019 é de boa qualidade”, verificando-se que no distrito de Braga os municípios do quadrilátero urbano apresentam índices de qualidade da água perto dos 100%.

Numa análise a 27 parâmetros, entre os quais Ph, turvação, alumínio, antimónio ou ferro, a ERSAR conclui que a qualidade da água para consumo em Braga é de 99,96%, em Famalicão de 99,92%, em Guimarães de 99,91% e em Barcelos de 99,42%. Em contrapartida, Cabeceiras de Basto regista 95,64%, pouco acima dos 95 obrigatórios para o indicador de água segura para consumo. 

O relatório da ERSAR informa que, desde 1993, a qualidade da água em Portugal tem aumentado exponencialmente. "O indicador água segura evoluiu de forma muito significativa em Portugal, passando de 50 % em 1993 para 99 % em 2019, num patamar de excelência que se mantém desde 2015", lê-se.

Dados de 2018 revelam que Braga e Barcelos cobram menos

No site da ERSAR é ainda possível verificar o encargo mensal por município com a prestação dos serviços de abastecimento de água, saneamento de águas residuais e gestão de resíduos urbanos. Os dados são de 2018 e fazem a média atendendo a um consumo de 10m3/mês.

Ainda assim, verifica-se que em Braga e Barcelos a média traduz 22 euros por mês, em Guimarães 26 euros, e em Vila Nova de Famalicão 27. O concelho onde mais se paga por água por mês é Celorico de Basto, com o custo de 31 euros; Terras de Bouro é o território do distrito onde menos se paga por água ao fim do mês: a média é de 4 euros.