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Foto: Frame de Lethes, filme de Eduardo Brito
Pedro Magalhães

Cultura 06.07.2021 18H36

Três realizadores do Minho na 29ª edição do Curtas Vila do Conde

Escrito por Pedro Magalhães
Festival de cinema decorre entre os dias 16 e 25 de julho.
Declarações à RUM de Mário Micaelo, diretor do Curtas Vila do Conde

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O Festival Curtas Vila do Conde regressa este mês, entre os dias 16 e 25, apresentando mais de 230 filmes no Teatro e Auditório municipais e uma exposição na galeria Solar.


No cinema nacional, estarão em competição 17 curtas-metragens, que incluem as obras Lethes, do vimaranense Eduardo Brito, Matilde Olha Para Trás, da barcelense Ana Mariz, e Terceiro Turno, do famalicense Mário Macedo, além de trabalhos de Ana Moreira, Ico Costa, Leonor Noivo, Paolo Marinou-Blanco ou Filipe Melo.


"É uma escolha bastante eclética. Há alguns realizadores que repetem a sua presença no Curtas, o que é de salutar porque agarra à ideia de que o festival mantém uma predileção por alguns autores ou por algumas formas de fazer cinema", assinala à RUM Mário Micaelo, diretor do Curtas, destacando ainda a inclusão, na competição nacional, de "filmes inovadores, de uma nova geração que surge agora na curta-metragem".


No cinema fora de portas, e além da competição internacional, o Curtas apresenta a secção de Cinema Revisitado, através da qual serão recordados filmes como Serenata à Chuva (Singing in the Rain), de Gene Kelly e Stanley Donen, Crepúsculo dos Deuses (Sunset Boulevard), de Billy Wilder, e Mulholland Drive, obra de David Lynch que serve de mote ao genérico da 29ª edição do festival: Hollywood: Daydreams and Nightmares.


"Mulholland Drive é visto como muitos críticos como o maior filme do século XXI e faz 20 anos. A partir daí, elaboramos um programa que vai buscar filmes sobre o modo como Hollywood olha para ela própria, com filmes sobre a Hollywood, a máquina dos sonhos, mas também sobre a Hollywood dos pesadelos. São clássicos e vão poder ser revistos no grande ecrã, algo que a maior parte de nós ainda não teve oportunidade", comenta Mário Micaelo.


Além de sessões, o Curtas abre espaço aos filmes-concerto da harpista Angelica Salvi sobre a obra Shoes e do sexteto Chão Maior sobre as imagens de Igor Dimitri. Já na galeria Solar, está prevista a inauguração de "Be Your Selfie", de Diogo Costa Amarante, a qual explora com "humor", e através de peças de vídeo, "um ponto de vista crítico em relação à super produção de imagens individualizadas e vazias de significado", refere o diretor do Curtas.


Além do programa presencial, o Curtas disponibiliza um programa online, com um custo de 10 euros, que inclui mais de 150 filmes e entrevistas a parte dos realizadores em competição,. Já o passe geral para os filmes em sala custa 35 euros e pode ser adquirido aqui, enquanto os bilhetes para os filmes-concerto estão disponíveis a partir de 7 euros.


Todo o programa pode ser conhecido aqui.

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