O governo acaba de impor o recolher obrigatório em Portugal a partir de sexta-feira, dia 15 de janeiro. O anúncio foi feito esta quarta-feira pelo primeiro ministro. No dia em que o país bateu um novo recorde de mortes e de novos casos de covid-19, António Costa insistiu na responsabilidade individual para esmagar a curva.

"Será possível vencer esta pandemia". Foi assim que António Costa começou a sua comunicação ao país.

"Estamos no momento mais perigoso. O que torna este momento particularmente difícil é que a mesma esperança que a vacina nos dá de que podemos vencer é a mesma esperança que alimenta o relaxamento", assinalou.

"Temos de nos mobilizar com sentido de comunidade. Temos de novo, tal como no início desta pandemia, de nos unir no firme propósito de travar o crescimento da pandemia, esmagar a curva, salvar vidas, proteger o SNS, apoiarmos os profissionais da saúde", acrescentou.

"Ter mais de uma centena de mortos por dia não é aceitável. Temos de parar isto", sublinhou.

O primeiro ministro referiu hoje que apenas as escolas vão estar em funcionamento. O primeiro ministro acrescentou que não é tempo de nos distrairmos com exceções. "A regra é simples: cada um de nós deve ficar em casa. Vamos à mercearia, trabalhar, mas a regra essencial é ficar em casa", explicou.

Cabeleireiros, barbearias, ginásios, cafés e restaurantes encerrados

Na sua comunicação inicial, António Costa não se referiu a boa parte dos estabelecimentos. Depois, questionado pelos jornalistas a propósito dos cabeleireiros e barbearias, afirmou que vão estar encerradas durante um mês. O mesmo acontecerá com os ginásios.

A partir de dia 15 volta a vigorar o dever de recolher domiciliário.

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