Regimento de Cavalaria nº6, em Braga, forma 28 novos soldados

28 soldados recrutas prestaram esta sexta-feira o juramento de bandeira no regimento do exército de cavalaria nº6, em Braga, tornando-se, a partir de hoje, soldados graduados.

A formação dos recrutas iniciou no dia 16 de novembro com 43 elementos mas, volvidas cinco semanas, resistiram apenas 28, dos quais 18 masculinos e 10 femininos, com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos.

No final da cerimónia de juramento, que contou com a presença dos soldados e respetivos familiares, Fábio Silva, tenente de cavalaria e comandante do esquadrão de formação, revelou que a pandemia da Covid-19 “veio complicar a vida” do regimento no recrutamento, desvendando que houve um caso positivo dentro do grupo agora formado.

“Foi um caso isolado, já dentro do turno, em que uma soldada contaminada apresentou sintomas e cancelaram-se todas as formações. Tivemos de adaptar mas o importante é cumprir a missão da mesma forma”, explicou.

“Cada vez mais a profissão de militar não tem género”

Dos 28 soldados que hoje prestaram juramento de bandeira, 10 são do sexo feminino, sendo que o turno hoje graduado foi um dos que incluiu mais mulheres no regimento bracarense. Para Fábio Silva a comunicação do exército mais focada “para todos os elementos” contribui para o maior interesse das mulheres no exército, destacando que “cada vez mais a profissão de militar não tem género e há mais mulheres a abraçar a profissão”.


Uma das soldadas que cumpriu as primeiras cinco semanas de formação é Mafalda Almeida, jovem de 19 anos natural da Maia. A soldada revelou, à RUM, que o interesse pela vida militar já existe “há algum tempo” por causa do “dinamismo”. A jovem reconheceu que o início de formação foi “duro e rígido” mas a experiência tem correspondido às expetativas, sublinhando a “coragem” das mulheres em entrar num meio conhecido por ser dominado pelo sexo masculino.


“As mulheres têm-se interessado pelo exército e têm tido coragem de aparecer. As portas abriram-se e à medida que umas entram, outras pensam na ideia de entrar”, argumenta.



As dificuldades de quem entra no exército

A maioria dos soldados graduados tem idade compreendida entre os 19 e 20 anos. Leonardo Fontes, natural de Cabeceiras de Basto, é um dos que decidiu seguir a vida militar para seguir o legado familiar e “cumprir um sonho”. 

No entanto, o jovem de 20 anos assumiu que “a adaptação aos horários e ao exercício físico diário não foram fáceis” mas no fim, o que conta, é “estar pronto para representar o país”.

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Pedro Magalhães
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Abel Duarte
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