Regional 03.05.2023 12H24
Requalificação da estrada do Bom Jesus sem data marcada
O presidente da União de Freguesias de Nogueiró e Tenões disse, em entrevista ao programa Campus Verbal, que caso a estrada não fosse propriedade da IP, a requalificação já tinha acontecido.
O presidente da União de Freguesias de Nogueiró e Tenões acusa a Infraestruturas de Portugal (IP) de prestar mau exercício público à conta de não passar para o município de Braga a gestão da estrada do Bom Jesus, que se encontra há vários anos num avançado estado de degradação e sem qualquer previsão para uma intervenção profunda.
Em entrevista à RUM, João Tinoco lamenta que não haja perspetiva para a requalificação daquela estrada, apesar de sucessivas solicitações por parte da junta de freguesia. Admitindo que "é muito complicado chegar a quem decide", o autarca de freguesia lamenta que as decisões sejam tomadas por "Lisboa" sem olhar "às necessidades que existem". "A estrada do Bom Jesus está toda degradada, mas o que me respondem é que é uma estrada histórica. Estão a ver isto há cinco ou seis anos. Não há perspetiva de quando é que vai ser arranjada", continuou.
A consignação da estrada do Bom Jesus para a câmara municipal seria determinante para uma requalificação mais célere assim como uma manutenção dos espaços verdes "mais cuidada" e assídua. "Nós temos e fazemos. Andamos com os nossos funcionários a cortar a erva para criar campos de visão", referiu, lembrando que a manutenção dos espaços verdes é também responsabilidade da Infraestruturas de Portugal. O autarca aproveitou a ocasião para admitir que neste ano de 2023, a limpeza das margens tem acontecido com mais frequência, após uma pressão constante da junta de freguesia junto da IP.
Ainda na opinião do autarca da União de Freguesias de Nogueiró e Tenões, além da recuperação do piso da estrada do Bom Jesus, o acesso deveria contar com uma ecovia. Defendendo uma intervenção por baixo do escadório, João Tinoco sugere que a estrada seja rebaixada para acabar com o bloqueio recorrente de autocarros. "O piso pode ser aquele em paralelo, era uma estrada normal e podia ter uma via para bicicletas ao lado", sugere.
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