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Liliana Oliveira

Academia 22.01.2023 16H29

Residências. Governo já transferiu parte dos 25 ME para CMB mas faltam 5 ME para a UMinho

Escrito por Liliana Oliveira
Residências, financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência, devem estar concluídas até ao final de 2024.

O Governo já transferiu 10% dos mais de 25 milhões de euros para a Câmara de Braga, verba prevista para esta fase, para dar início à conversão da antiga Fábrica Confiança numa residência universitária, mas a Universidade do Minho continua sem receber a verba, referente ao projeto de cerca de cinco milhões, previsto para a antiga escola de Santa Luzia, em Guimarães.

A informação foi partilhada pelo reitor da instituição, no último Conselho Geral. 


Os dois projetos são financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência. “O prazo para a conclusão e com o qual estamos comprometidos é o final de 2024”,lembrou o reitor.


Ainda sobre transferências do Estado central, Rui Vieira de Castro explicou que também no caso do programa Impulsos “há vários problemas relacionados com elegibilidade de despesa, face a uma grande indefinição desta matéria”. No entanto, estão já a ser feitas “as primeiras transferências para as instituições, relativamente às agendas mobilizadoras”.


A presidente do conselho Geral, Joana Marques Vidal, quis saber se a UMinho vai reaver a verba em dívida por parte do Estado recorrente da não aplicação da lei, no que diz respeito às transferências. Recordo que o diferencial entre o que o que deveria ser transferido e o que efetivamente chega à academia minhota por via do Orçamento de Estado, ultrapassa os 17 milhões de euros, só no ano passado. O ministério tutelado por Elvira Fortunato já reconheceu a falha.


Rui Vieira de Castro confessou que “nunca sondou as autoridades políticas sobre essa matéria”.

“Estou preocupado em garantir que no próximo orçamento esse reconhecimento seja traduzido em financiamento”, apontou. O reitor está confiante no novo modelo de financiamento que a tutela está a preparar, e que deverá estar concluído até ao verão, a tempo de poder ser usado para o orçamento de 2024. “Qualquer que seja o modelo vamos ficar melhor, dada a grande diferença em que nos encontramos”, finalizou.

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