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Liliana Oliveira

Regional 23.11.2021 21H00

S. Geraldo deverá "ser uma realidade nos próximos dois anos" 

Escrito por Liliana Oliveira
Convicção de Cláudia Leite, coordenadora da candidatura de Braga a Capital Europeia da Cultura em 2027, que revelou ainda que o Museu de Arte Contemporânea financiado pela DST deve estar pronto em 2025.
Declarações de Cláudia Leite, coordenadora da candidatura de Braga a Capital Europeia da Cultura em 2027

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O Centro de Media Arts anunciado pela autarquia em 2017 e que vai dar uma nova vida ao antigo cinema S.Geraldo deverá ser uma realidade dentro de dois anos. Pelo menos, esta é a convicção de Cláudia Leite, coordenadora da candidatura de Braga a Capital Europeia da Cultura (CEC) em 2027.

Em entrevista ao Campus Verbal, a também coordenadora da Estratégia Cultural bracarense para 2020-2030 adiantou que "o projeto técnico foi desenvolvido dentro dos serviços do município e, nesta fase, já está em processo de especialidade e contratação". "A expectativa é que possa, em breve, ser contratuializado para se dar sequência à obra. Não acho que esteja a ser demasiado otimista se disser que nos próximos dois anos poderá ser uma realidade", afirmou. 


Há cerca de um ano, na sessão que marcou o arranque desta corrida a CEC, o presidente da Câmara, Ricardo Rio, já havia dito que se Braga for eleita o município estará perante uma oportundiade de regeneração de vários espaços da cidade, como a Escola Francisco Sanches, o S. Geraldo ou as Sete Fontes, num investimento de cerca de 15 milhões de euros. Cláudia Leite acrescenta que a candidatura integra uma listagem de projetos e investimentos na área cultural, onde se inclui ainda a Ínsula das Carvalheiras, mais relacionada com a musealização, o Museu da Imagem ou a Casa dos Crivos, que "tem uma intervenção prevista, de reabilitação do seu auditório e do espaço exterior", que servirá como pano de fundo para atividades culturais. 


Museu de Arte Contemporânea financiado pela DST deve estar pronto em 2025


A cidade escolhida pelo júri para ser Capital Europeia da Cultura em 2027 receberá 25 milhões de euros, através do quadro comunitário Portugal 2020-203. Cláudia Leite, que foi diretora financeira de Guimarães Capital Europeia da Cultura em 2012, espera ainda apoios do Turismo de Portugal e do Governo. Segundo a coordenadora, a entidade Turismo de Portugal "já assumiu um compromisso financeiro e disponibilização de meios, sendo que ainda não está fechado o montante, mas, em Guimarães, em 2012,  o apoio acordado foi de 8 milhões e, nessa altura, estava previsto um financiemtno suplementar do ministério da Cultura de 10 milhões, mas não temos nenhuma indicação do minsiterio do que poderá ser uma possível comparticipação", revelou.


A candidatura prevê 42,5 milhões para ações imateriais, ou seja, na implementação dos projetos. O investimento infraestrutural, que ronda os 26 milhões, já estava previsto independentemente da candidatura. "O que está previsto também é a criação de um Museu de Arte Contemporânea, assumido pela DST, que está previsto estar pronto em 2025", acrescentou. 

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